
Entidade esteve representada na Expoliva 2025, na Espanha, e quer participação efetiva de brasileiros na próxima edição do evento.
Após participar da Expoliva 2025, em Jaén, na Espanha, o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) traz boas notícias para os produtores brasileiros. Entre elas, as conexões com fornecedores e desenvolvedores de tecnologias para o setor. A visita ao país ibérico iniciou pela participação em encontro do Conselho Oleícola Internacional (COI).
O presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, destacou que foi à Espanha para participar da 64ª reunião do Conselho Consultivo do COI, que ocorreu no dia 13 de maio. O objetivo da participação no evento foi o de mostrar a intenção de o Brasil ocupar uma cadeira no órgão e poder assim contribuir para o desenvolvimento da olivicultura nacional.
Nos dias que se seguiram, o presidente do Ibraoliva visitou a Expoliva 2025, onde afirma ter tido a oportunidade de conhecer e interagir com a cultura milenar da região onde a feira é realizada. “Para que possamos aprender e tirar proveito desse conhecimento, trazendo novidades e uma aproximação maior com quem realmente tem protagonismo e experiência, para podermos avançar, crescer e a partir daí, evoluir sempre”, afirmou Fernandes.
O dirigente citou que alinhou com a direção da Expoliva, em conversa com o diretor geral da Fundación del Olivar, Javier Hernandéz, e de forma conjunta com o COI e Ministério da Agricultura, representado pela coordenadora geral de Qualidade Vegetal, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Helena Rugeri, a participação de uma delegação maior de produtores brasileiros. O objetivo é que um grupo mais expressivo possa estar na Expoliva 2027 de forma mais efetiva. O Ibraoliva espera contar com o apoio de entidades do Governo para que possam subsidiar esta participação e, desta forma, divulgar mais ainda o azeite brasileiro.
Ainda com relação à Expoliva e ao COI, Renato Fernandes contou que foi conversado sobre a realização de análises sensoriais conjuntas de azeites e de “catas”, que são degustações durante a feira com marcas de diversos países. O instituto também participou de importante reunião com técnicos do COI, da Grécia e Israel onde foram buscadas opiniões para viabilizar novas variedades que possam ser semelhantes à Koroneiki, variedade de azeitonas que apresenta relativo sucesso no Brasil. A reunião contou com a participação dos produtores Jerônimo Santos e Rafael Marchetti e com apoio de uma técnica do COI, Catarina Bairrão Balula, auxiliando na tradução. “Participamos, também, de palestra com representantes da Jordânia, Estados Unidos, Itália, Argentina e Uruguai, onde falei de nossas premiações e da força do nosso país como produtor de alimentos para o mundo”, disse o dirigente.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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