
Entre preservação ambiental e alta produtividade, a região desponta como referência mundial na safra 2024/2025 de algodão
A imagem do destaque – que mais parece uma montagem – é simbólica para resumir o assunto: de um lado, uma extensa área de vegetação nativa preservada; do outro, uma lavoura de algodão em plena produção, marcada pela tecnologia e eficiência. O cenário registrado na Fazenda Rio de Janeiro, em Barreiras-BA, ilustra o momento do Matopiba – região que abrange partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – e que vem se consolidando como uma das maiores potências agrícolas do mundo.
📸 A foto pertence a Davi Schmidt, que é Presidente da Comissão de Irrigação da CNA e sócio da Schmidt Agrícola.
O avanço do algodão no Matopiba
O cultivo de algodão na região ganhou força a partir da década de 1990 e, hoje, representa uma das principais frentes de crescimento do agronegócio brasileiro. A safra 2024/2025 promete ser histórica, com expectativa de 315 arrobas por hectare, resultado de investimentos em genética, tecnologia e gestão sustentável da produção.
Segundo especialistas, o Matopiba reúne condições ideais para o algodão: solos corrigidos e férteis, clima favorável e produtores que adotaram práticas modernas de manejo. Esses fatores explicam por que o Brasil já ocupa posição de destaque no ranking global, competindo diretamente com gigantes como os Estados Unidos e a Índia.
Sustentabilidade lado a lado com a produção
O que chama atenção no avanço do algodão na região é a forma como a expansão agrícola tem sido acompanhada de preservação ambiental. No caso da Fazenda Rio de Janeiro, da Schmidt Agrícola, áreas de mata nativa estão conservadas lado a lado com a lavoura, em respeito à legislação ambiental e ao conceito de função social da terra.
Desde 1979, quando a família Schmidt iniciou as atividades agrícolas na Bahia, a empresa tem apostado na diversificação de culturas e em práticas sustentáveis. Hoje, além do algodão, a produção inclui soja, milho, frutas e investimentos em energia renovável. A gestão é feita com softwares de alta tecnologia, rastreamento de transporte e colheita terceirizada com máquinas de última geração.
Um exemplo de gestão de longo prazo
A trajetória da Schmidt Agrícola reflete a transformação vivida pelo agronegócio no Matopiba. O que começou com o cultivo de arroz e soja se expandiu para o milho, algodão e fruticultura, sempre com foco em inovação. Em 2017, a empresa adquiriu participação na Algodoeira Ubahia, em Luís Eduardo Magalhães (BA), garantindo a verticalização da produção e maior valor agregado ao produto final.
Os resultados são consistentes: produtividade elevada, competitividade global e um modelo que equilibra eficiência agrícola com responsabilidade socioambiental.
📌 Em resumo: o contraste registrado na imagem – floresta preservada de um lado e lavoura produtiva do outro – sintetiza o espírito do Matopiba: crescimento agrícola acelerado, aliado à sustentabilidade e à preservação ambiental.
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