Imea: custo de produção de soja em MT tem leve alta em novembro

Entre os insumos, os fertilizantes e corretivos tiveram o maior impacto no aumento dos custos de produção de soja, subindo 2,77% no mês para R$ 1.753,65/ha, com destaque para os macronutrientes, que alcançaram R$ 1.436,44/ha.

O custo de produção da soja em Mato Grosso registrou leve alta em novembro, conforme relatório divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para a soja transgênica, o custo foi calculado em R$ 3.859,15 por hectare, representando alta de 1,13% em relação a outubro, quando o custo era de R$ 3.816,14/hectare. Na soja convencional, os custos também subiram, chegando a R$ 3.862,70 por hectare em custeio, aumento de 0,90% na comparação com outubro.

Entre os insumos, os fertilizantes e corretivos tiveram o maior impacto no aumento dos custos, subindo 2,77% no mês para R$ 1.753,65/ha, com destaque para os macronutrientes, que alcançaram R$ 1.436,44/ha. Por outro lado, os defensivos agrícolas apresentaram recuo de 1,18%, passando de R$ 1.102,12/ha em outubro para R$ 1.089,16/ha em novembro.

O relatório do Imea alerta que, embora os custos de produção apresentem estabilidade relativa nos últimos meses, os produtores devem acompanhar o comportamento dos insumos, especialmente fertilizantes e defensivos, que seguem voláteis no mercado internacional. A recomendação é buscar estratégias de hedge e otimização de recursos para garantir margens competitivas.

Segundo o Imea, a comercialização da nova safra de soja já alcança 41,09% do total projetado até novembro, com avanço de 3,85 pontos percentuais em relação a igual período da safra anterior. As exportações devem chegar a 26,91 milhões de toneladas na temporada 2024/25, crescimento de 7,80%.

Para a safra 2024/25, o instituto projeta produção recorde de 44,04 milhões de toneladas em Mato Grosso, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A área cultivada deve crescer 1,47%, alcançando 12,66 milhões de hectares, com produtividade estimada em 57,97 sacas por hectare, alta de 11,15%. “Embora o clima tenha atrasado o plantio, as lavouras têm apresentado condições dentro do esperado”, destacou o instituto, mantendo um cenário otimista para a produção.

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