
Nascido em Santa Catarina, Alceu Elias Feldmann começou a trajetória no ramo de fertilizantes, ele montou o primeiro confinamento de Rondônia, com capacidade para 58.500 bovinos. Segundo a lista da Forbes 2021, ele tem uma fortuna estimada em R$ 30,5 bilhões.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), o Brasil possui um rebanho bovino de cerca de 220 milhões cabeças distribuídas em 164,70 milhões de hectares, e é dentro desse cenário que se destaca a Fazenda Juliana. Com o pioneirismo, Nadir Razini, comanda o Império Feldmann. Sediada em Vilhena (RO) e pertencente a Alceu Elias Feldman, o Imperador da Pecuária, o confinamento da Faz. Juliana, apresenta números expressivos, mesmo estando numa região com pouca tradição em confinamento.
Alceu Elias Feldmann é o presidente e fundador da Fertipar, uma das principais empresas de fertilizantes do Brasil e do mundo, que surgiu em 1980. Nascido em Santa Catarina, Alceu Elias Feldmann começou a trajetória no ramo de fertilizantes, muito usados na zona rural, como vendedor. Segundo a lista da Forbes 2021, ele tem uma fortuna estimada em R$ 30,5 bilhões.
São duas unidades: uma em Chupinguaia e outra em Ariquemes, com capacidade total instalada para 58.500 animais. Todo o gado é próprio e a fazenda produz seus insumos. Ano passado foram confinadas cerca de 60.000 cabeças.
O gerente Nadir Razini explica o porquê: “Tivemos uma seca forte no final da safrinha de milho e a produção ficou abaixo da expectativa; o boi magro estava caro e não estamos vislumbrando bons preços para o boi gordo.”
Os números da Fazenda Juliana, que fica a 40 km de Chupinguaia, são superelativos: com “capacidade estática” para confinar 58.500 mil animais por ano, a propriedade aumenta em outros 12 ou 15 mil o plantel, graças ao “repique”, que é a colocação de bois que ficam no local por alguns meses, antes do abate. Porém, juntando ao montante o gado que vem de outro confinamento, em Ariquemes, o total abatido nas fazendas de Feldmann em Rondônia chegam a inacreditáveis 75 mil cabeças por ano.
Os números são ainda mais expressivos. Nadir, tem sob o seu comando um exército de 470 empregados, ele revelou que, dos 25 mil hectares de soja plantados em todas as fazendas, a Juliana consome cerca de 10% para alimentar o rebanho confinado. Um verdadeiro Império no agronegócio!
Nas áreas de milho, a produção é 100% destinada a alimentar os animais em confinamento, não há venda de produção das safras. Pelo número de animais confinados, o volume consumido é muito alto, já que ele representa grande parte da dieta dos animais em fase de terminação.
Um vídeo que está sendo compartilhados nas redes sociais (VEJA ABAIXO) mostra o gigantismo do confinamento, que “Seu” Nadir acompanha de perto. O empreendimento tem grande preocupação com a sustentabilidade e, por isso, análises da água das lagoas da propriedade são feitas regularmente. Esse é o Imperador da pecuária.
O empreendimento tem grande preocupação com a sustentabilidade e, por isso, análises da água das lagoas da propriedade são feitas regularmente.
Grandes tanques, cujas rodas d’água produzem toda a energia usada para tocar o confinamento, são cuidadosamente monitorados. Mas não são eles que recebem o chorume. São outras lagoas que captam os dejetos. “Com esse sistema, evitamos que rios e igarapés próximos sejam poluídos”, disse o pioneiro, que desembarcou em Vilhena 34 anos atrás.
Galeria de fotos do Imperador da pecuária








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A propriedade já foi vencedora do programa Nelore Natural, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), realizado em 2017.
E o impacto dos negócios do grupo paranaense na economia local é traduzido em cifras astronômicas: faturamento de R$ 300 milhões por ano, dos quais a maior parte é usada na compra de insumos, alimentos, combustíveis, peças e dezenas de outros itens, fora os impostos e taxas, que abastecem os cofres do município, do Estado e da União.
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