
A Captar Agrobusiness, uma da maiores empresas da pecuária com 40 mil cabeças de capacidade estática, foi surpreendida com um incêndio gigante em uma de suas estruturas, confira as informações abaixo.
Segundo informações divulgadas nos grupos de Whatsapp, um incêndio de grandes proporções atingiu o maior confinamento do Nordeste. Localizado as margens da rodovia BR 242, mais precisamente na altura do km 897, no município de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, fica a Captar Agrobusiness, uma das maiores empresas da pecuária moderna nacional. Os vídeos mostram as imagens devastadoras do prejuízo causado pelo fogo. Confira as informações e os vídeos abaixo.
O projeto inovador de verticalização da cadeia pecuária bovina, da Captar, conta com uma capacidade estática para 40.000 bovinos, e projeta a terminação de 100.000 bois/ano. A empresa já foi destaque aqui no Portal, em um ranking dos maiores confinamentos do Brasil. Infelizmente, a notícia de hoje é de tristeza para toda a empresa.
Pelas imagens, recebidas pelo Compre Rural, é possível ver as chamas tomando conta da estrutura de feno da fazenda. Feno é um alimento volumoso preparado mediante o corte e desidratação de plantas forrageiras. Esse processo é denominado de fenação. Nesta forma, a forragem pode ser guardada, por vários meses, conservando o seu valor nutritivo.
Por ser uma forragem de baixo teor de umidade, a propagação do fogo se dá de forma muito rápida e, sua combustão é difícil de ser controlada. Além disso, por se tratar de uma região de baixa umidade, o risco desses incêndios é grande nesta época do ano. Todo o material foi consumido pelo fogo, deixando um grande prejuízo financeiro para a propriedade.
O incêndio não atingiu a estrutura de confinamento e nem os animais, além disso, cabe ressaltar que até o momento não foram divulgadas nenhuma informação de morte ou ferimentos nos colaboradores da empresa que estavam presente no momento em que as chamas tomaram conta do feno. Um mobilização foi feita para tentar controlar, conforme é possível ver pelas imagens dos vídeos.
De acordo com o corpo de bombeiros, equipes da 2ª Cia de Luís Eduardo Magalhães foram acionadas por volta das 15h30, para combater às chamas. Devido à intensidade, uma equipe da 1ª Cia localizada em Barreiras, cidade vizinha, foi acionada e deslocada para dar o apoio aos homens que fizeram o combate inicial.
Além dos bombeiros militares e das viaturas próprias de combate a incêndio, caminhões-pipa da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, apoio de empresas vizinhas e brigadistas foram mobilizados, sob a supervisão da corporação. O fogo só foi controlado por volta das 8 da noite e o trabalho de resfriamento do material que só terminou no sábado ao meio dia.
A fazenda utilizou caminhões pipas e mangueiras para poder umidificar o feno que estava em chamas, para poder controlar e evitar que qualquer material pudesse atingir as outras estruturas da propriedade. A nossa equipe tentou contato com a Captar Agrobusiness, porém não obteve resposta até o fechamento dessa matéria. O espaço segue aberto para divulgar qualquer informação ou comunicado sobre o incidente.
Em nota, a empresa agradeceu a ajuda recebida e esclareceu que o fogo não danificou a estrutura, e não feriu animais ou pessoas, ficando concentrado apenas no feno. Em contato com a nossa equipe, uma reunião deve acontecer hoje para levantamento do prejuízo. A empresa descarta a hipótese de que possa ter sido um incêndio criminoso, mas ainda investiga o que pode ter iniciado as chamas.
Sobre a Captar
Conduzido pela Captar Agrobusiness, empresa pertencente ao engenheiro civil Almir Moraes, o projeto utiliza duas estratégias audaciosas: o confinamento de vacas com cria ao pé (para abastecimento parcial) e a transformação de pequenos/médios produtores das região do Semiárido nordestino/Matopiba em fornecedores de bezerros de alta qualidade, que serão recriados em áreas de integração lavoura-pecuária (ILP) do oeste baiano e terminados no confinamento da Captar.
Além de fornecer a esses produtores vários insumos agropecuários (sêmen de touros melhoradores, suplementos etc), num modelo que lembra a produção integrada de suínos e aves, a Captar Agrobusiness quer garantir-lhes assistência técnica, facilidade de crédito, infraestrutura cooperativista e, acima de tudo, melhores condições de vida, em uma região marcada pela pobreza, com um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do País.
O projeto começou em 2004, mas já em 2008 iniciou-se o semi-confinamento na área que, em 2011 deu inicio ao confinamento com capacidade estática para 12.500 animais. O trabalho e foco na produção de carne com qualidade, trouxe uma expansão em 2014 para 25.000 animais, mas a Captar Agrobusiness Confinamento tinha números ainda mais desafiadores e abateu em 2016, cerca de 39 mil animais.
Hoje, a Captar Agrobusiness compra animais em diversas praças, é o maior confinamento do Nordeste, com capacidade estática de cerca de 40 mil cabeças, mas o sonho de Moraes é que a maior parte da demanda do confinamento seja atendida, futuramente, pelos parceiros.
Atualmente, a empresa atua nas áreas de Integração, Confinamento, Boitel, Nutrição e Adubos, afinal é um orgulho fazer parte do agronegócio! A sua localização estratégica é um diferencial, com uma grande oferta de insumos tem possibilidade de oferecer uma dieta barata para seus parceiros no Boitel. A empresa baiana se consolida com uma operação verticalizada, que inclui unidades de confinamento, fábrica de ração e adubo orgânico mineral – integrando o semiárido ao oeste baiano, e garantindo qualidade em cada processo.
Conheça o maior confinamento do Nordeste
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