Incêndios na zona rural causam mortes de gado e prejuízos

Clima não ajuda e incêndios em áreas rurais são mais numerosos que ano passado. Tocantins, Pará e Mato Grosso do Sul são mais afetados

Cerca de mil cabeças de gado, além de cavalos e burros, morreram queimados ou asfixiados pela fumaça do incêndio de grandes proporções que atingiu fazendas na região de Carmolândia, norte do Estado. A informação foi atualizada pelo Corpo de Bombeiros de Araguaína, com base em levantamento feito por funcionários das fazendas.

Incêndio mata cerca de mil cabeças de gado, devasta oito fazendas e deixa prejuízo milionário.

Um incêndio de grandes proporções em fazendas na região de Carmolândia, norte do Tocantins, matou centenas de cabeças de gado neste sábado (16). Segundo informações de populares, o fogo começou ainda no período da manhã.

Os animais morreram asfixiados pela fumaça ou queimados. O incêndio foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros, mas a corporação informou que não tem efetivo suficiente para atender a todas as ocorrências da região. Nenhuma viatura compareceu ao local e o fogo continua avançando.

Mais de 800 alqueires de pastagem foram devastados e cercas queimadas em pelo menos oito fazendas. Moradores do Distrito de Jacilândia afirmaram, na tarde de hoje, que o fogo chegou a poucos quilômetros do povoado.

Vídeos mostram a devastação e os animais correndo desesperados.

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Incêndio, que começou nesta quarta-feira, destruiu plantação de eucaliptos no município (Foto: Emerson Arce/ TV Morena)

Incêndio consome cerca de 2 mil hectares de fazendas em Ribas do Rio Pardo, MS

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil mantêm o alerta em Ribas do Rio Pardo (MS). O incêndio que consumiu cerca de 2 mil hectares, de seis fazendas, já está controlado, mas as chamas voltam a todo momento. As chamas começaram na quarta-feira (13).

As fazendas onde o fogo não chegou estão dando apoio para abastecer os caminhões-pipa. Os tanques cheios de água são por precaução. As brigadas montaram bases perto das áreas de risco para monitorar os focos nas próximas 72 horas.

Via G1 e AF Notícias

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