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‘Investimento na JBS foi muito bem sucedido’, diz presidente do BNDES

De acordo com Paulo Rabello de Castro, mesmo com todas as questões políticas envolvendo a empresa, o banco não está em uma posição de prejuízo

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Paulo Rabello de Castro, disse, nesta segunda-feira, em entrevista ao Jornal da CBN, que a execução da política de expansão da JBS foi bem sucedida. Segundo ele, a operação envolvendo a empresa fazia parte de uma política de fortalecimento do setor de carnes no Brasil. De acordo com Paulo Rabello de Castro, mesmo com toda a turbulência relacionamento a empresa com casos de corrupção, o BNDES não está em uma posição de prejuízo.

“Do ponto de vista da execução dessa política de expansão e de crescimento e de fortalecimento para o setor de carnes no Brasil. O investimento foi muito bem sucedido e, diga-se de passagem, o BNDES, no computo geral, entre tudo que investiu e o que já apurou, porque já andou vendo ações além das que detém, não está numa posição de prejuízo. Está numa posição confortável”.

Queda de crédito para empresas

O presidente do BNDES disse também que a queda na procura foi responsável pela retração no crédito para pessoas jurídicas no país. O Banco Central revelou que, pela 20ª vez seguida, houve redução na carteira corporativa de crédito, levando sua participação no Produto Interno Bruto ao menor nível desde 2009.

“A explicação não está na restrição do banco, que tem até um caixa um pouco mais amplo hoje, tendo em vista a lentidão da demanda. Houve uma queda da procura porque as empresas brasileiras são passando por um momento de grande dúvida em relação à extensão dessa recuperação atual da economia”, disse ele.

Segundo Paulo Rabello de Castro, atualmente, o volume de empréstimos do banco está em cerca de R$ 70 bilhões anuais, o que para ele não é pouco. No entanto, ele reconhece que houve uma queda já que o ritmo de empréstimos da instituição era de R$ 100 bilhões.

No entanto, o presidente do BNDES ressaltou que o ritmo de consultas feitas pelas empresas voltou a subir, assim como os enquadramentos, uma etapa de análise para a liberação do dinheiro. De acordo com ele, isso indica que a concessão de empréstimos deve subir já a parti do 1º semestre de 2018.

Devolução de verba ao governo federal

Paulo Rabello de Castro falou também sobre o pedido de devolução de R$ 130 bilhões do governo federal. Segundo ele, a questão sendo analisada já que o banco não pode ficar sem recursos.

“Vamos devolver o que for tecnicamente possível. Vai ser escalonado de acordo com a regra do TCU. É possível fazer alguma antecipação, mas o cobertor curto não funciona neste caso”, explicou Paulo Rabello. Segundo ele, o caso ficará decidido nas próximas semanas.

Fonte: Suinocultura

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