A Leghorn Branca, raça de galinha que é a maior produtora de ovos do mundo, bota uma média de 5 a 6 ovos por semana, mesmo nos meses de inverno, essa raça ganhou o título de “A Rainha dos Ovos”.
A Leghorn Branca é uma galinha amplamente reconhecida por sua excepcional capacidade de postura, que lhe rendeu o apelido de “Rainha dos Ovos”. Durante o século XX, essa raça foi a principal protagonista na indústria de ovos. Hoje, no entanto, é mais comum encontrá-la em criações domésticas e pequenos plantéis. Essas aves são pequenas, ativas e um pouco barulhentas. Descubra porque a Leghorn Branca, raça de galinha que é a maior produtora de ovos do mundo.
A origem exata da Leghorn Branca é incerta, mas sabe-se que os primeiros exemplares foram levados da Itália para os Estados Unidos no final da década de 1820. Na década de 1870, foram exportados para a Inglaterra, onde tanto nos EUA quanto no Reino Unido, a raça passou por aprimoramentos genéticos significativos. Hoje, a Leghorn Branca é reconhecida como a maior produtora de ovos do mundo. Esta galinha, que põe ovos brancos de alta qualidade, é criada em grande escala na Inglaterra, Canadá, Austrália, Estados Unidos e Brasil. Continue lendo para descobrir mais sobre essa incrível raça!
A origem da Leghorn Branca
A história da raça Leghorn é envolta em mistério, mas acredita-se que ela tenha se desenvolvido na região da Toscana, no centro da Itália. É possível que agricultores locais tenham cruzado diversas raças nativas na tentativa de criar uma linhagem superior, resultando na criação da Leghorn.
O nome “Leghorn” é uma anglicização de “Livorno”, uma cidade portuária italiana de onde as primeiras aves dessa raça foram exportadas para os Estados Unidos por volta de 1828.
Com o tempo, a Leghorn passou por melhorias genéticas para se adaptar ao clima frio dos Estados Unidos. Em 1870, aves dessa raça foram enviadas para o Reino Unido, onde os criadores britânicos acharam que elas eram pequenas demais. Por isso, realizaram cruzamentos adicionais para tornar a Leghorn mais robusta. Essas aves melhoradas foram posteriormente reexportadas para os Estados Unidos, onde se estabeleceram como uma ave de dupla finalidade. A Leghorn ganhou grande popularidade na indústria avícola americana a partir de 1910.
Hoje em dia, a maioria das Leghorns Brancas que vemos são descendentes dessas aves americanas.
Leghorn Inglesa vs. Leghorn Americana
Devido aos diversos aprimoramentos realizados na Inglaterra e nos Estados Unidos, existem atualmente duas variações principais da raça Leghorn.
Leghorn Inglesa
Os criadores britânicos preferiram aves de maior porte, com cristas e barbelas mais desenvolvidas. Além disso, a Leghorn Inglesa foi criada para ser uma ave de dupla finalidade, adequada tanto para a produção de carne quanto de ovos.
Leghorn Americana
Em contraste, os criadores americanos escolheram aves menores. Para adaptar as aves ao rigoroso inverno, eles reduziram o tamanho das cristas, diminuindo o risco de congelamento.
Principais curiosidades sobre a Raça Leghorn
- Origem do Nome: O nome “Leghorn” é uma anglicização de “Livorno”, a cidade costeira italiana de onde as primeiras aves foram enviadas aos Estados Unidos.
- Variedade de Cores: As Leghorns podem ser encontradas em várias cores, incluindo preto, vermelho, branco e castanho.
- Peso: Os galos da raça Leghorn pesam aproximadamente 3,5 kg, enquanto as galinhas pesam cerca de 2,5 kg.
- Hábito Alimentar: Quando soltas, essas aves consomem pouca ração, preferindo buscar sua própria alimentação.
- Independência: As Leghorns são conhecidas por serem bastante autossuficientes.
- Barulho: Esta raça pode não ser ideal para quem tem muitos vizinhos, pois elas são bastante barulhentas.
- Produção de Ovos: A Leghorn é celebrada mundialmente como a melhor raça poedeira.
A Rainha dos Ovos
A Leghorn Branca é amplamente reconhecida por sua impressionante capacidade de produção de ovos. Com uma média de 5 a 6 ovos por semana, mesmo nos meses de inverno, essa raça ganhou o título de “A Rainha dos Ovos”.
Características físicas
Leghorns são aves de porte pequeno, mas de aparência elegante. Elas possuem uma crista rosada, lóbulos das orelhas brancos e pernas amarelas. Embora a variedade branca seja a mais conhecida, Leghorns podem ser encontradas em várias outras cores.
Personalidade e comportamento
Essas galinhas são conhecidas por serem alegres e barulhentas, além de um pouco ariscas. Muito ativas, adoram ciscar e procurar seu próprio alimento. Elas são bastante resistentes tanto ao frio quanto ao calor, embora suas grandes cristas possam ser vulneráveis ao congelamento em climas muito frios.
O padrão da Raça Leghorn
Embora muitos associem a Leghorn à cor branca, essa raça campeã de postura possui várias outras colorações reconhecidas.
Características físicas
A galinha Leghorn é uma ave pequena e leve, com corpo estreito em formato de “U” e cauda ereta. Seus olhos são laranja-avermelhados, o bico é amarelo, e os lóbulos das orelhas são brancos. Uma característica distintiva é a crista grande e flexível, que pode ser simples ou rosada, dependendo da variação. As barbelas também são grandes. A pele e as pernas são amarelas, e cada pé possui quatro dedos.
Variedade de padrões
As Leghorns são reconhecidas em 15 padrões diferentes, incluindo branca, amarela, marrom, vermelha, preta, entre outras. A crista pode ser rosada (variação americana) ou simples (variação inglesa).
Aparência geral
Essas aves são esbeltas, com os galos exibindo uma plumagem de cauda particularmente impressionante. Suas características elegantes, combinadas com sua alta produtividade, fazem da Leghorn uma escolha popular entre os criadores de galinhas poedeiras.
Características dos Ovos
As galinhas Leghorn são conhecidas por sua excepcional capacidade de postura, além de serem extremamente econômicas. Elas têm um consumo reduzido de alimento, mas produzem uma grande quantidade de ovos, resultando em um baixo custo por ovo. Quando criadas soltas, elas consomem ainda menos ração, pois se alimentam de insetos, sementes e vegetais que encontram.
Devido a essa alta produtividade, a raça Leghorn é muito popular entre criadores domésticos. Embora a vida útil dessas galinhas seja relativamente longa, a produção de ovos tende a diminuir à medida que envelhecem.
As Leghorns começam a botar ovos de tamanho médio, que gradualmente aumentam de tamanho. Seus ovos têm casca branca e pesam cerca de 55 gramas.
Apesar da crença comum de que ovos brancos são de granja, isso não é verdade. A cor do ovo é determinada exclusivamente pela raça da galinha e não pelo sistema de criação. Além disso, os valores nutricionais dos ovos brancos são idênticos aos dos ovos vermelhos, rosas ou azuis.
Qualidade da Carne
É importante destacar que a principal característica da galinha Leghorn é a postura de ovos. No entanto, ao final de sua vida útil, elas podem ser aproveitadas para consumo familiar. No entanto, devido ao seu peso leve, não são adequadas para produção comercial de carne. Devido à sua saúde robusta, as Leghorns fornecem carne de excelente qualidade para qualquer tipo de receita.
Cores e padrões da Raça Leghorn
A raça Leghorn apresenta uma variedade de cores e padrões distintos, dependendo da sua linhagem. Algumas variantes têm cristas simples, enquanto outras possuem cristas rosadas.
Existem 15 padrões de cores reconhecidos para as galinhas Leghorn:
- Marrom escura com crista simples
- Branca com crista simples
- Preta com crista simples
- Amarela com crista simples
- Prata com crista simples
- Vermelha com crista simples
- Vermelha de cauda negra com crista simples
- Colúmbia com crista simples
- Dourada com asas de pato e crista simples
- Marrom clara com crista rosa
- Marrom escura com crista rosa
- Branca com crista rosa
- Preta com crista rosa
- Amarela com crista rosa
- Prata com crista rosa
Tamanho e Peso
A Leghorn é uma ave de porte pequeno que cresce rapidamente, alcançando seu tamanho adulto em poucos meses. Os galos atingem cerca de 3,5 kg, enquanto as galinhas chegam a aproximadamente 2,5 kg.
Clima ideal para a Leghorn
As galinhas Leghorn são conhecidas por sua robustez e adaptabilidade. Elas prosperam em climas quentes e podem tolerar condições frias. Embora sejam capazes de suportar o frio, essas aves são originalmente de climas temperados. Em outras palavras, elas estão mais adaptadas a temperaturas moderadas.
Em regiões onde as temperaturas podem ser muito baixas e ocorrer geadas ou neve, como no sul do Brasil, é recomendável fornecer um galinheiro que mantenha as aves secas e aquecidas durante a noite. Isso é especialmente importante porque as grandes cristas das Leghorns são susceptíveis a queimaduras ou congelamento.
Uma vantagem das Leghorns, em comparação com outras raças, é sua capacidade de manter uma boa produção de ovos mesmo nos meses de inverno.
Cuidados com a Leghorn
A Leghorn é uma raça extremamente resistente e requer poucos cuidados específicos. Muitos criadores permitem que suas galinhas perambulem pelo quintal em busca de insetos. Durante o dia, elas são bastante vigilantes quanto a predadores, mas à noite devem ser protegidas em um galinheiro seguro.
Para garantir a produtividade e a saúde das aves, é essencial manter o ambiente limpo. Além disso, fornecer uma dieta equilibrada, água fresca e um local sombreado nos dias quentes é fundamental. Com esses cuidados básicos, as galinhas Leghorn podem desfrutar de uma vida saudável e manter uma produção consistente de ovos.
É importante notar que as Leghorns são excelentes voadoras e podem se empoleirar em árvores ou voar sobre cercas. Portanto, pode ser necessário cortar as penas de uma das asas para evitar que elas escapem.
Reprodução das Leghorns
As galinhas Leghorn são renomadas por sua alta produção de ovos. Geralmente começam a botar por volta dos 5 meses de idade e podem prFoto: Divulgaçãooduzir entre 280 a 320 ovos brancos por ano, ao longo dos 12 meses.
Entretanto, as Leghorns não são reconhecidas por serem boas mães, ou seja, não possuem o instinto natural de chocar os ovos. Ao longo do tempo, os criadores selecionaram as Leghorns especificamente pela sua habilidade de poedeiras, não para chocarem.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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