
De acordo com a CNA, a tendência para 2020 é que a alta nos preços da soja e do milho pressionem ainda mais a margem do pecuarista. Confira a análise!
No fim de 2019, o produtor de leite precisava de 34 litros para comprar um quilo de ração, levando em consideração os preços de soja e milho à época, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em janeiro, já são necessários 44 litros.
Conforme levantamento do projeto Campo Futuro, no ano passado, os custos de produção já tinham subido 2,9%, “Esses números tiveram um impacto significativo, principalmente no último trimestre, por conta dos preços dos grãos”, diz o assessor técnico Thiago Rodrigues.
- Mastite em vacas leiteiras: os sinais que o produtor não pode ignorar
- Como funciona a agricultura em países com clima extremo e baixa produção natural
- Desfile dos Grandes Campeões traz emoção e surpresa à Expointer 2025
- Governo Federal anuncia R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas rurais
- Brasil pode colher mais de 180 mi t de soja em 25/26, com recuperação do RS, diz Safras
Segundo o especialista, o cenário no fim de 2019 condicionou o mercado lácteo a trabalhar com certo receio em 2020. “O que imaginamos é que os aumentos nas cotações de milho e soja tenham uma repercussão maior este ano, pressionando a margem do produtor”, afirma.
Fonte: CNA