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Maggi: novas operações da “carne fraca” podem afetar o Paraná

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou, nesta terça-feira (13/3), que novas linhas de investigação sobre o sistema sanitário do país, referentes à Operação Carne Fraca, podem ainda “chacoalhar” o Paraná, com a delação premiada do ex-superintendente da pasta no Estado.

Ao responder sobre a possibilidade de a Polícia Federal deflagrar novas fases da Operação Carne Fraca – a mais recente, a Operação Trapaça, foi divulgada na segunda-feira da semana passada –, o ministro disse que deve haver ainda “várias linhas abertas de investigação”, sem deixar claro, porém, se haveria ou não mais uma etapa. “Existe uma preocupação com o Paraná e, a hora que isso vier a público, pode chacoalhar o Estado também”, disse a jornalistas antes da abertura do Fórum Econômico Mundial na América Latina.

Na deflagração da primeira fase da Carne Fraca, em 17 de março de 2017, Gil Bueno de Magalhães, que era na época superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, foi apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público como chefe do esquema investigado.

O ministro afirmou, porém, que o governo está “muito alerta” para todos os casos e ressaltou que a última linha de investigação divulgada, a Operação Trapaça, era referente a casos que ocorreram em 2014 e 2015. “De lá pra cá mudou muita coisa.”

Blairo Maggi acrescentou que o país segue em conversa com importadores que têm regras diferentes para presença da salmonela na carne, como a União Europeia, que ameaça tirar da lista de fornecedores unidades brasileiras produtoras de carne de frango, inclusive as que não foram citadas na Operação Trapaça. “A Europa sempre foi muito crítica e tem sido desde a primeira operação (Carne Fraca)”, afirmou.

“Precisamos ter um pouco de calma, de paciência nessa hora, mas de fato a operação está com menos barulho”, disse.

Sobre o plano safra 2018/2019, Maggi afirmou que ainda não há nada definido e que a discussão vai se iniciar agora. “Quero conversar com entidades para definir um plano mais palatável da base”, afirmou.

Com informações do portal Estadão.

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