
O mês de maio de 2025 começa com um cenário climático típico de transição entre o outono e o inverno, prometendo dias mais frescos e características que remetem ao frio
De acordo com a Climatempo, o Pacífico Equatorial apresenta uma condição de neutralidade térmica, o que indica a ausência de interferência de eventos como El Niño ou La Niña no comportamento do clima global.
Essa estabilidade nas águas do Pacífico contribui para um comportamento mais previsível na atmosfera, sem grandes anomalias. Mesmo com o ar mais frio ganhando força, áreas de baixa pressão atmosférica ainda podem se intensificar rapidamente, especialmente nas faixas litorâneas das regiões Sul e Sudeste, favorecendo a umidade e o surgimento de chuvas após as frentes frias.
Como o clima deve se comportar em cada região do Brasil?
Sul
O frio avança com mais intensidade neste ano, principalmente no Paraná e Santa Catarina, onde as massas de ar polar devem ser mais frequentes. As temperaturas ficam ligeiramente acima da média histórica, mas ainda assim o clima será mais ameno do que o registrado em 2024. O contraste entre o ar quente e o ar frio favorece episódios de tempo severo, com destaque para o Rio Grande do Sul, que pode ter chuvas volumosas, mas nada comparado aos extremos do ano anterior. As geadas se tornam mais comuns em áreas como a Campanha Gaúcha e a Serra Geral.
Sudeste
As temperaturas tendem a se manter um pouco elevadas, com destaque para períodos de calor mais intensos e secos no interior de São Paulo, noroeste mineiro e Triângulo Mineiro. No entanto, espera-se maior frequência de frentes frias, o que trará alívio térmico e mais dias com clima fresco, sobretudo no sul e leste de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O litoral paulista e fluminense pode registrar episódios de calor intenso antes da chegada dessas frentes, seguidos por chuvas significativas.
Centro-Oeste
O calor predomina, principalmente em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Contudo, a atuação de massas de ar frio vindas do interior do continente deve provocar quedas pontuais de temperatura, inclusive em capitais como Cuiabá e Campo Grande. A umidade relativa do ar entra em declínio ao longo do mês, e pancadas de chuva tornam-se mais esporádicas, concentradas na primeira metade do período. Regiões próximas à fronteira com Paraguai e Bolívia terão maior variação térmica.
Nordeste
A faixa leste nordestina terá aumento nas chuvas, ainda que de forma bastante irregular. Cidades entre Salvador e Maceió podem registrar acumulados elevados em curtos espaços de tempo. Recife e Natal também entram no radar das chuvas, embora abaixo da média esperada. A presença de frentes frias aumenta o risco de precipitações intensas. Já no interior da região, predomina o tempo seco e grande amplitude térmica. O calor segue acima do normal, especialmente no centro-oeste baiano, sul do Piauí e interior de Pernambuco.
Norte
A chuva ainda se faz presente em grande parte da região, mas de maneira mal distribuída. O Amazonas, o norte do Pará e Roraima terão precipitações elevadas, porém irregulares. Ao sul, estados como Acre, Rondônia e o sul do Amazonas devem ter mais chuva que o habitual. Em Tocantins e sudeste do Pará, o mês será mais seco, com calor acentuado. A previsão aponta de duas a três friagens no sul da região, amenizando o clima por curtos períodos.
Escrito por Compre Rural
VEJA MAIS:
- Carcaças mais pesadas: a nova era da pecuária brasileira
- Novo sorgo granífero supera 6.000 kg por hectare e garante alta produtividade
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.