João Pinheiro vai sediar a maior fazenda de café arábica do mundo com investimento bilionário; Projeto Jacurutu Coffee será referência global em produtividade, sustentabilidade e geração de empregos, com 5.500 hectares de cafezais irrigados em Minas Gerais
A cidade de João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais, está prestes a entrar para a história do agronegócio mundial com a implantação da maior fazenda individual de café arábica do mundo. Com investimento estimado em R$ 1,05 bilhão, o projeto batizado de Jacurutu Coffee nasce da união entre os grupos Santos & Dias e Ruiz Coffee, com consultoria estratégica da Eldorado Terra, e promete colocar o município entre os maiores polos produtores de café de alta qualidade do mundo.
A propriedade ocupará 5.500 hectares de lavoura irrigada, utilizando sistemas de pivôs centrais e gotejamento de última geração. O plantio inicial, previsto para começar em 2026, contemplará 600 hectares. A meta é ambiciosa: alcançar, em até dez anos, uma produção anual de 2,6 milhões de sacas de café, o que deve posicionar a fazenda como uma das mais produtivas do mundo.
Segundo Gustavo Wagner Ribeiro, CEO da Eldorado Terra e conselheiro da Jacurutu Coffee, a iniciativa busca consolidar um modelo de eficiência e excelência no cultivo de arábica, servindo como referência internacional tanto em qualidade quanto em escala .
Por que João Pinheiro?
A escolha do município mineiro foi estratégica. João Pinheiro apresenta condições climáticas ideais para o cultivo do café arábica, com baixo risco de geadas, boa altitude e altos índices de produtividade natural. Além disso, o projeto conta com represas que somam 240 hectares de lâmina d’água, garantindo abastecimento hídrico para irrigação integral mesmo em períodos de estiagem.
A sustentabilidade é um dos pilares do empreendimento. A fazenda adotará um modelo de preservação ambiental que garante a conservação de um hectare de vegetação nativa para cada hectare cultivado, em conformidade com as normas ambientais brasileiras. A proposta não apenas cumpre a legislação, mas também busca criar um modelo exemplar de produção agrícola responsável.
A chegada da Jacurutu Coffee trará transformações significativas para a economia local. Estima-se que a implantação do projeto gerará 600 empregos diretos e 2.000 indiretos, fomentando novas oportunidades e estimulando o desenvolvimento socioeconômico de João Pinheiro e da região.
Mais do que um megaprojeto agrícola, a Jacurutu Coffee representa uma aposta no potencial brasileiro para liderar a produção mundial de café premium com tecnologia, sustentabilidade e inclusão. Minas Gerais, que já é o maior estado produtor de café do Brasil, fortalece ainda mais sua liderança com esse novo marco histórico.
João Pinheiro, agora, entra definitivamente no mapa global do café, prometendo transformar paisagens, rotinas e perspectivas de milhares de brasileiros — e de apreciadores da bebida mais amada do mundo.
O Brasil como gigante do café: liderança global consolidada
O Brasil é, historicamente, o maior produtor e exportador de café do mundo, respondendo por cerca de 35% da produção global. O país cultiva, principalmente, duas espécies: arábica e conilon (robusta), sendo o arábica o mais valorizado no mercado internacional por sua qualidade superior e perfil sensorial mais refinado — o mesmo que será cultivado em larga escala na fazenda Jacurutu Coffee, em João Pinheiro.
Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra brasileira de café de 2025 deve ultrapassar 60 milhões de sacas, consolidando o protagonismo do país no setor. Minas Gerais, estado onde será implantada a maior fazenda individual do mundo, lidera a produção nacional com mais de 50% do total colhido, especialmente em regiões como Sul de Minas, Cerrado Mineiro e agora o Noroeste, com João Pinheiro entrando para essa rota de excelência cafeeira.
A cadeia produtiva do café no Brasil é altamente estruturada e tecnológica, envolvendo desde pequenos produtores até grandes fazendas empresariais, como o novo projeto Jacurutu. Além disso, o setor movimenta bilhões em exportações e gera milhões de empregos diretos e indiretos, sendo um dos pilares do agronegócio brasileiro e peça-chave na balança comercial do país.
Com iniciativas de grande porte e foco em qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, o Brasil não apenas mantém sua posição de liderança, como também se reinventa para atender aos mercados mais exigentes, reafirmando seu status de “berço do melhor café do mundo”. O projeto da maior fazenda de café arábica do mundo é prova disso.
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