Maior frigorífico do país vai abater 4.400 bovinos/dia e custará R$ 150 milhões

A JBS, uma gigante brasileira considerada uma das maiores processadoras de alimentos do mundo, anunciou a construção do maior frigorífico do país com capacidade para abater 4.400 bovinos/dia, com investimento de R$ 150 milhões

Considerada a maior processadora de alimentos do Brasil, e uma das maiores do mundo, a JBS, anunciou recentemente o seu plano de expansão de uma de suas unidades. A empresa disse que vai duplicar a capacidade de processamento e a força de trabalho de sua unidade Campo Grande II, em Mato Grosso do Sul, o que vai torná-la a maior planta de carne bovina de toda a América Latina e uma das três maiores da JBS no mundo.

A Companhia vai catapultar a unidade ao topo da indústria e vai investir R$ 150 milhões para permitir que, daqui um ano, o volume processado diariamente na fábrica passe de 2.200 para 4.400 animais, enquanto a quantidade de colaboradores vai saltar de 2.300 para 4.600.

Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, enfatizou a magnitude dessas habilitações para o agronegócio brasileiro, destacando seu impacto na geração de emprego, renda e no crescimento econômico.

O anúncio ocorre durante evento que marcou o primeiro embarque de carne bovina dessa fábrica para a China. Autoridades como o presidente Lula (PT), o Ministro da Agricultura, Fávaro e outros, estiveram presente no solenidade. A unidade Campo Grande II da JBS foi uma das 38 habilitadas pelo governo chinês, em 12 de março passado.

Lula carimbou peça de picanha que será enviada para fora do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto)

“Essas 38 habilitações pra China significam um passo gigantesco para o agronegócio brasileiro. Significam crescimento, geração de emprego e renda. Para indústria, para o campo, para as pessoas, para o comércio, para cidades”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS

A unidade de Campo Grande II, adquirida pela JBS em 2010, já desempenha um papel fundamental na produção de carne, produzindo diariamente 440 toneladas de carne e 136 toneladas de hambúrgueres, com destinos que vão além da China, incluindo os Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Argentina e União Europeia.

Como funcionará a expansão da JBS?

Até o ano de 2025, a JBS visa transformar a unidade frigorífica em uma potência de processamento de carne bovina, dobrando sua capacidade diária de animais abatidos de 2,2 mil para 4,4 mil e aumentando a força de trabalho de 2,3 mil para 4,6 mil colaboradores. Essa expansão vai transformar a unidade em nada menos do que a maior da América Latina.

Dessa forma, a iniciativa não apenas consolida a posição da JBS como uma das líderes globais na produção de carne bovina, mas representa um marco para a economia local e nacional.

“Operam em muitos países ao redor do mundo e nenhum deles é hoje tão atrativo quanto o Brasil para se investir no agronegócio”, completou.

Foto: JBS

No último trimestre, a receita líquida da empresa registrou um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 14,9 bilhões, representando uma parcela significativa da receita total da JBS.

Desenvolvimento socioeconômico

Segundo pesquisa da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas), divulgada no ano passado, a JBS e as redes produtivas ligadas a ela movimentaram 2,1% do PIB brasileiro e contribuem para gerar 2,73% dos empregos do país. Somente em Mato Grosso do Sul, o impacto chega a 3,79% do PIB e contribui para criar 7,2% dos postos de trabalho no estado. Diretamente, a JBS emprega 155 mil pessoas em todo o Brasil, das quais 17,3 mil no estado, que conta com 25 fábricas de bovinos, frangos e suínos.

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