Mapa promove debate sobre desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal

Além de ordenamento territorial; o evento reuniu gestores estaduais, especialistas, acadêmicos e técnicos do Mapa e de instituições parceiras

Com o objetivo de incorporar novos elementos e conhecimentos acadêmicos que contribuam para a implementação do Plano Norte + Sustentável, o Departamento de Programas Territoriais Rurais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Deproter/SDI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, na última quarta-feira (23), o 1º Ciclo de Debates Sobre o Desenvolvimento Local Sustentável da Amazônia.

O evento virtual reuniu gestores estaduais, especialistas, acadêmicos e técnicos do Mapa e de instituições parceiras para discutir o ordenamento territorial e o desenvolvimento agropecuário da Amazônia Legal, com base na sustentabilidade e na conservação ambiental.

A diretora do Deproter, Adriana Melo, reiterou a importância dos debates, que vêm contribuir com subsídios para formulação, a partir da realidade amazônica, do Plano Norte + Sustentável. “Nosso objetivo é promover ações de regularização que priorizem o planejamento da ocupação territorial, buscando o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável e responsável, sem perder de vista a produção de alimentos saudáveis, a biodiversidade e a convergência de políticas públicas, como o associativismo e o cooperativismo, que gerem renda e independência ao produtor amazônico.

O secretário de Estado do Planejamento do Amapá e coordenador da Câmara Técnica de Planejamento do Consórcio Interestadual da Amazônia, Eduardo Tavares, destacou a relevância do Plano Norte+sustentável como ferramenta de transformação. “O plano será um grande avanço para a Amazônia, na medida que vai agregar as ações e políticas públicas, ampliando o potencial produtivo da região”.  

O Pesquisador do Centro de Pesquisa Agroflorestal da Embrapa Acre, Judson Ferreira Valentim, apresentou as ações e estratégias desenvolvidas pela Embrapa, que visam ordenamento do território. Destacou a necessidade de se ter uma ação mais efetiva para os pequenos produtores, responsáveis por 83% dos estabelecimentos agropecuários da Amazônia Legal. “O comprometimento com a sustentabilidade passa pela melhoria da qualidade de vida dessa população, que, na sua maioria, está em situação de vulnerabilidade. Devemos levar a esse agricultor mais conhecimento, qualificação, assistência técnica e tecnologias”, completou. 

Norte+Sustentável

O Plano Norte+Sustentável está sendo formulado pelo Mapa com o intuito de promover a convergência das políticas públicas agropecuárias e o ordenamento do território da Amazônia Legal, por meio da regularização fundiária, adequação ambiental e da produção, a partir de arranjos produtivo locais.

Visa, ainda, contribuir para a geração de renda e de alimentos seguros e saudáveis, ampliando os canais de comercialização para a geração de novas oportunidades de negócios, com equilíbrio entre eficiência produtiva, benefício social e conservação ambiental.

Fonte: MAPA

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