Doença mais comum da pecuária leiteira reduz produtividade e compromete a qualidade do leite. Higiene e diagnóstico precoce são fundamentais
Entre os problemas sanitários da pecuária leiteira, a mastite ocupa o primeiro lugar. Trata-se de uma inflamação da glândula mamária, geralmente causada por bactérias do ambiente de ordenha. O impacto é grande: menos leite, descarte de produção contaminada e aumento do custo com tratamentos.
Problema
A mastite pode ser clínica, quando há presença de grumos, sangue ou pus no leite, dor e inchaço visível, ou subclínica, quando não há sinais aparentes. Estudos mostram que para cada caso clínico existem até 40 subclínicos, silenciosos e responsáveis pela maior parte das perdas.
A doença diminui a produção, aumenta a contagem de células somáticas e prejudica os programas de bonificação das indústrias. Em casos crônicos, pode levar à perda definitiva de um quarto mamário, obrigando o descarte da vaca. Além disso, resíduos de antibióticos no leite afetam a segurança alimentar e a imagem do produtor.
Soluções
A prevenção é baseada em higiene rigorosa na ordenha: lavar e secar tetos, aplicar pré e pós-dipping, utilizar a “caneca de fundo preto” para detecção rápida e realizar testes como o CMT. Programas de terapia de vaca seca e descarte estratégico de vacas crônicas reduzem a incidência. O acompanhamento veterinário é indispensável para indicar os antibióticos corretos e o período de carência.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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