
A colheita da soja e o plantio do milho são exemplos de ações que acabaram atrasando; afirmação é do presidente do Sindicato Rural
Já pode chegar a R$1 bilhão o prejuízo causado pelo período inesperado de chuvas, registrado em Sidrolândia, desde janeiro deste ano: choveu 500 milímetros em menos de 90 dias. As condições de tráfego nas estradas rurais foram diretamente afetadas pelo enorme fluxo de chuvas. A colheita da soja e o plantio do milho são exemplos de ações que acabaram atrasando. É válido lembrar que existia previsão do plantio de cerca de 200 mil hectares de milho.
Quem fez a previsão foi Paulo Stefanello, presidente do Sindicato Rural, o qual chegou ao cálculo analisando a movimentação econômica a qual deve deixar de ser efetivada com a redução da área plantada e baixa na produtividade do milho. Embasado em um laudo do Sindicato Rural, a prefeita Vanda Camilo decidiu decretar calamidade pública por até seis meses.
De acordo com Paulo Stefanello, o decreto pedido pelo setor, trata-se de um instrumento jurídico através do qual os produtores poderão recorrer a fim de embasar eventuais pedidos de renegociação para prorrogar os prazos de pagamento dos créditos de custeio e acionar seguros visando ressarcir prejuízos advindos da quebra de produção.
É importante frisar, por fim, que o excesso de umidade deve elevar o índice de impureza e, assim, reduzir o valor de mercado do grão.
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