 
        Caso ocorre durante a construção da mega fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul; Empresa que contratou pintores alpinistas para a obra, cobra R$ 7 milhões na Justiça de terceirizadas e da própria Suzano.
Dois fornecedores da Suzano estão sendo acusados de dar calote em seus clientes durante a construção da megafábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, MS, que fica a 97 km de Campo Grande. As informações foram recentemente divulgadas pelo Correio do Estado. Empresa que contratou pintores alpinistas para a obra, cobra a cifra na Justiça de terceirizadas e da própria Suzano.
A GD – Fabricação e Montagem de Equipamentos Industriais Ltda., está cobrando R$ 7 milhões na Justiça da Enesa S.A., Andritz Brasil Ltda., e Suzano S.A., por serviços de pintura na planta do Projeto Cerrado, que será a maior fábrica de celulose do mundo quando inaugurada no próximo mês.
Esse novo calote se junta ao da VBX Transportes, que deixou uma dívida de pelo menos R$ 3 milhões com fornecedores de máquinas, donos de postos de combustíveis, supermercados e empresários de Ribas do Rio Pardo e outros estados, como MG e SP.
Pintores Alpinistas
A GD foi contratada em 24 de novembro de 2022 para fazer jateamento e pintura, incluindo pintores alpinistas devido às enormes dimensões da fábrica, que exigiu mais de R$ 22,5 bilhões em investimentos, sendo o maior canteiro de obras do Brasil desde 2021.
A empresa que atuou na construção da fábrica da Suzano e recebeu o calote da Enesa, comprometeu-se a fazer serviços de tubulação e suporte de tubulação, incluindo fabricação, jateamento e pintura de suportes primários e secundários, suporte de tubulação de aço inox, fabricação de trechos de tubulação “SPOOL”, e prestação de serviços de jateamento e pintura de tubulação. Para realizar o serviço, a Enesa exigiu que a GD contratasse, imediatamente, pelo menos 18 profissionais altamente especializados.
Os advogados da GD afirmam que as exigências fizeram a empresa assumir grandes compromissos financeiros, como aluguel de área, preparação de terreno, aluguel de contêineres e equipamentos, compra de materiais, aluguel de barracões, contratação de seguranças e pagamento dos profissionais especializados.
Histórico de Atrasos
Desde o início, a Enesa atrasou o primeiro pagamento de R$ 557,9 mil, que deveria ter sido feito até 5 de dezembro de 2022, mas só pagou R$ 236,8 mil em 6 de março de 2023. Esse valor era menor que o combinado e insuficiente para cobrir as despesas. A GD alega ainda que investiu R$ 1,59 milhão, esperando um retorno de R$ 5,57 milhões.
Danos
A GD está cobrando R$ 1,357 milhão em danos materiais e R$ 400 mil em danos morais da Enesa, Andritz Brasil e Suzano, além de R$ 5,34 milhões em lucros cessantes, totalizando R$ 7,09 milhões. Os advogados da GD argumentam que a Andritz e a Suzano possuem responsabilidade solidária no caso.
Outro Lado
A Suzano informou que cumpre todos os compromissos com prestadores de serviços e não tem obrigação legal quanto a débitos de empresas terceirizadas. A empresa tem um canal de Ouvidoria para denúncias pelo número 0800 771 4060, informou a empresa ao Correio do Estado.
Calotes do Projeto Cerrado
Dívidas da Enesa, Andritz e Suzano:
- GD Fabricação e montagem de equipamentos: R$ 7,09 milhões
Dívidas da VBX:
- Locatruck: R$ 132,2 mil
- LOB Terraplenagem: R$ 120 mil
- Fornecedor de MG: R$ 1,5 milhão
Dívidas da VBX e Suzano:
- Sérgio Claudemir Papa: R$ 452,4 mil
Maior Fábrica de Celulose do Mundo
Com investimentos de mais de R$ 22 bilhões, o Projeto Cerrado será a maior planta de celulose do mundo quando inaugurada em junho. A nova unidade da Suzano em MS terá capacidade para processar quase 3 milhões de toneladas de celulose por ano, consolidando o estado como uma das maiores regiões produtoras de celulose do mundo.
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