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Milho em queda e agricultor com foco na colheita

Foco na colheita, esse é o “comando”; Com preços em queda, negociações esfriam e agricultores se voltam para a colheita do milho 2ª safra.

O milho acumula mais um dia de queda nas principais praças do mercado físico brasileiro, em Campinas/SP, o cereal encostou nos R$ 87,00/sc, menor nível desde o início do mês de março/21. Na B3, após dois dias consecutivos de queda, o contrato com vencimento em julho/21 valorizou-se 0,59%, e fechou o dia cotado a R$ 81,17/sc, em um movimento de correção.

No caminho inverso ao da bolsa brasileira, a CBOT encerrou a quarta-feira com a maioria dos contratos em queda, com o mercado ainda pressionado pelas condições climáticas favoráveis nas lavouras norte-americanas e de olho no relatório do USDA que será divulgado na próxima quarta-feira. O contrato para setembro/21 fechou o dia a US$ 5,51/bu, desvalorizando 0,36% no comparativo diário.

Boi Gordo

No mercado físico do boi gordo, poucas novidades aparecem no radar, com isso, as cotações permanecem estagnadas, com o valor médio do animal cotado próximo aos R$ 320,00/@. Na B3, o contrato com vencimento em outubro/21 fechou o dia cotado a R$ 320,60/@, desvalorizando 0,05% no comparativo diário.

Outro fato que se destaca é a chegada do dólar comercial no menor nível desde março/2020, cotado a R$ 4,96. A melhora das perspectivas econômicas do Brasil, o aumento da taxa de juros do país e o discurso do presidente do FED, Jerome Powell, mostrando reticente em aumentar os juros norte-americanos justificam essa queda. Com isso, o preço da arroba do boi gordo em dólares rompe patamares históricos e encosta nos US$ 65,00/@.

Soja

No mercado físico a soja continua passando por reajustes nos preços e está sendo avaliada na casa dos R$ 153,00/sc, em Paranaguá/PR.  Com o dólar caindo e atingindo o menor nível desde março/21 e os preços em Chicago cambaleantes, a oleaginosa brasileira não encontra sustentação para manter o atual patamar.

Após o USDA anunciar venda de 330 mil toneladas de soja para a China, os futuros em CBOT iniciaram a quarta-feira com valorização, no entanto, o clima favorável para a oleaginosa norte-americana atuou mais uma vez, fazendo com que as cotações fechassem em queda. O vencimento com maior liquidez (julho/21) encerrou o dia a US$ 13,85/bu, recuando 0,68% em relação a terça-feira.

Fonte: Agrifatto

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