
De acordo com Licio Pena de Sairre, diretor-executivo da Amipa, a produção regional deve crescer cerca de 25%, mesmo com o impacto negativo da estimativa.
De acordo com Licio Pena de Sairre, diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), a produção regional deve crescer cerca de 25%, mesmo com o impacto negativo da estimativa.
Minas Gerais, terceiro maior produtor de algodão do Brasil, registra um aumento expressivo de 34% na área plantada na safra 2024/2025. Apesar da ampliação, a seca registrada em diversas regiões do estado poderá comprometer a produtividade nas máquinas de sequeiro.
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) , em seu Relatório de Safra do mês de março , nesta safra o algodão ocupará 2,14 milhões de hectares no Brasil, com produção, preliminarmente aguardada, de 3,95 milhões de toneladas, 6,8% a mais em relação à safra passada, resultados diretamente ligados à expansão da área cultivada em diversos estados, incluindo Minas Gerais.
De acordo com Licio Pena de Sairre, diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), a produção regional deve crescer cerca de 25%, mesmo com o impacto negativo da estimativa. “Há uma expansão no plantio e, consequentemente, uma produção muito maior, mas em termos de produtividade, a tendência é ficar menor do que no ano passado quando a mineira, figurou entre as maiores do Brasil. Este ano, devido às tendências climáticas, teremos redução”, afirma.
A Abrapa havia sinalizado o risco de perdas causadas pela seca, permitindo que os produtores adotassem medidas estratégicas com antecedência. A ampliação da área plantada foi uma das principais ações para tentar equilibrar os impactos negativos no rendimento por hectare.
Diante da instabilidade climática, os produtores regulares que investem em tecnologia e nas melhores práticas agronômicas são as principais saídas para manter a competitividade e a sustentabilidade da cultura. “Quando o produtor opta por incluir o algodão no seu sistema produtivo, o nível tecnológico sobe. Ele deve estar atento às tecnologias disponíveis no mercado, como as sementes transgênicas, tolerantes e resistentes a nematoides, variedades que demonstram mais resiliência à seca — algo que precisa estar no centro das discussões daqui para frente”, ressalta Licio.
A cotonicultura mineira segue apostando nas melhores práticas agronômicas, na difusão da informação e na inovação, buscando, dessa forma, enfrentar os desafios climáticos e garantir a produção para abastecer o mercado, com matéria-prima suficiente para atender às demandas industriais, sejam no Brasil ou no exterior.
Fonte: Amipa
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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