Ministro Carlos Fávaro pede compromisso mundial com as mudanças climáticas

O Brasil vive um momento de estiagem extrema em diversas regiões do país, intensificando os focos de calor e queimadas em diversos estados.

Com a adaptação às mudanças climáticas no epicentro do debate do Gruto de Trabalho de Agricultura do G20, cujas reuniões acontecem entre os dias 10 e 14 de setembro em Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, conclamou as lideranças globais a firmarem um compromisso com a situação climática do planeta.

“Esse momento difícil das queimadas no Brasil vai ter que mostrar a sensibilidade e o compromisso do mundo com as mudanças climáticas”, declarou o ministro durante o Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP) – evento paralelo ao G20 – nesta segunda-feira (9), em Cuiabá (MT).

Boi gordo em setembro – o que esperar?

O Brasil vive um momento de estiagem extrema em diversas regiões do país, intensificando os focos de calor e queimadas em diversos estados, atingindo a produção agrícola brasileira.

“Aqueles que achavam que as mudanças climáticas eram mero discurso, agora já não têm mais o que discutir. Elas são uma realidade e estamos mostrando ao mundo que precisamos de medidas urgentes”, comentou.

Sede das reuniões do G20, Mato Grosso é o estado que registra maior número de focos de queimada atualmente, mas também se destaca como maior produtor de grãos do país em biomas preservados como Pantanal e Amazônia, além do Cerrado.

Desta forma, Fávaro ressaltou que a sustentabilidade é o caminho irrevogável para a produção de alimentos.

Ele lembra que, diante dos desafios apresentados, o Brasil já apresentou seu modelo de contribuição com a segurança climática, alimentar e nutricional do planeta.

“Podemos e vamos intensificar a nossa produção de alimentos e vamos fazer isso sem avançar sobre as florestas. Crescemos muito, somos o maior produtor e exportador do mundo de diversos alimentos, mantendo uma grande área do nosso território inteiramente preservada. E podemos ainda mais. Temos cerca de 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade onde podemos crescer a nossa produção”, detalhou.

Fonte: Mapa

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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