
Segundo associação de produtores do estado, cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos devem ser gerados neste processo da expansão.
Mato Grosso do Sul tem 35 granjas de suínos em fase de projeto ou construção, de acordo com a Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas). A previsão é de que estejam em funcionamento até 2022, gerando cerca de 5.000 empregos diretos ou indiretos. “Algumas carteiras já foram assinadas, mesmo durante a pandemia”, informa a entidade.
Em 2020, o setor deve aplicar cerca de R$ 240 milhões na criação de novas granjas. Uma das principais ficará em Rio Verde de Mato Grosso (MS) e será uma multiplicadora de material genético, com início de operação previsto para janeiro de 2021, gerando pelo menos 60 empregos diretos.
Sobre os postos de trabalho previstos até 2022, a associação estima que 310 sejam gerados diretamente pelas granjas, no processo de produção de suínos, e cada emprego direto desses deve gerar 16 vagas indiretas, em diferentes setores parceiros, como a indústria, abatedores, logística e outros.
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Setor crescendo como um todo
Segundo a Asumas, além disso, 10 Unidades de Produção de Leitões (UPLs) estão aumentando suas capacidades. A maioria desses investimentos em granjas estão localizados no raio de 80 quilômetros do município de Dourados (MS), onde está uma unidade frigorífica que também investe para o aumento das operações.
A associação aponta que cerca de 1,9 milhão de suínos foram abatidos em 2019 no estado. Este ano, o número deve ultrapassar 2 milhões. “A pandemia influenciou negativamente, por ter causado impactos na indústria, com isso houve uma leve redução de abates por um período”, diz o presidente da entidade, Alessandro Boigues. “Mas com certeza aumentaremos o volume, levando em conta o avanço no consumo interno”, completa.
Fonte: Canal Rural