Existe no Brasil um surto de invasão de terras. Todo ano, milhares de hectares são tomados por criminosos — muitas vezes usando violência e ameaça à vida. Não raro, com apoio explícito do Estado brasileiro.
Invasão, destruição e apoio do Governo, são fatores que trazem insegurança ao campo com o crescimento da força do MST. Agora, pelo menos 10 mil proprietários de terra na Bahia estão monitorando áreas para se proteger da ação de grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Distribuídos em aproximadamente 200 cidades, eles formaram o Movimento Invasão Zero. Os produtores rurais alegam sofrer com a insegurança no meio rural e com a falta de ações do governo do estado para coibir as invasões.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tratado com leniência a onda de invasões de propriedades privadas e até de instituições públicas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aliado histórico dos petistas. Não só pela raridade de críticas ou condenações aos crimes cometidos, mas também pelo indisfarçável afago aos militantes. Enquanto os invasores promoviam no Brasil uma sucessão de invasões sob a bandeira do “Abril Vermelho”, Lula acomodava em sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos o líder do MST, João Pedro Stédile.

O grupo de produtores rurais diz que não age armado. A ideia é pressionar os sem terra com grupos muito maiores do que os dos invasores, que vão ao local da invasão assim que o proprietário pede socorro. O Movimento Invasão Zero foi criado na Bahia, em abril, diante de uma escalada no número de invasões e da falta de reação do governo local.
Os proprietários, liderados pelo fazendeiro de Ilhéus Luiz Uaquim, também estão se mobilizando em nível nacional, buscando o apoio de políticos em Brasília e incentivando a criação de grupos semelhantes em outros estados.
Produtores unidos impedem invasão terrorista
Um grupo de produtores rurais e a Polícia Militar expulsaram o Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) da Fazenda Recreio, que havia sido invadida no último domingo (dia 12), no município de Macajuba, no estado da Bahia.
O próprio MST havia reconhecido a autoria da invasão em suas redes sociais e alegou que a fazenda em questão se trata de uma área improdutiva e abandonada há vários anos. A confirmação de que os invasores haviam deixado o local veio da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), que está acompanhando a situação, por meio de nota oficial.
A entidade afirmou que produtores rurais da região se uniram para defender o direito de propriedade de suas terras. “A ação de desocupação foi mediada pela Polícia Militar da Bahia. Ao fim do dia, os invasores tinham deixado a área de 1.400 hectares”, informou a Faeb.

Leniência do governo
É verdade que, diante da escalada de invasões, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou os atos, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, condicionou a manutenção do diálogo à desocupação das propriedades. Mas as reações foram tímidas — e tardias. Antes delas, o governo cedeu à pressão do movimento.
Um dos objetivos das invasões é ocupar espaço na máquina pública, e o governo tem cedido à pressão descabida. Numa das ocupações, o movimento pediu a exoneração de Wilson César de Lira Santos, superintendente do Incra em Maceió e primo do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele permanece no cargo, mas o governo trocou as chefias do Incra em sete estados por nomes indicados pelo MST. É ridículo que tenha se deixado chantagear delegando nomeações. Quem está no comando?
O MST sempre alegou que só invadia terras improdutivas. Balela. As ocupações deste ano, que começaram poucas semanas depois da posse, têm sido feitas em fazendas produtivas, desrespeitando o Estado de Direito, levando insegurança ao campo e aumentando o risco de conflitos agrários. Invasão de propriedade privada ou pública não é questão política. Deve ser tratada pela polícia e pela Justiça. Independentemente da proximidade de seus líderes com o Planalto, os invasores precisam responder por seus atos, como qualquer brasileiro que não tem padrinho em Brasília.
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