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No RS, vazio forrageiro atinge produtores de leite

As adversidades climáticas chegam até os produtores de leite, com a falta de capim e reservas, situação é crítica com o “vazio forrageiro”.

A ocorrência de vazio forrageiro – período em que há declínio na produção das pastagens de verão e durante o qual ainda não houve o estabelecimento das forrageiras de inverno – atinge os produtores, sendo mais sentida nas propriedades sem reservas de feno, silagem ou de áreas de campo nativo com boa oferta de forragem.

Muitos produtores de leite estão implantando pastagens anuais de inverno, como aveia, centeio e azevém. Uma estratégia adotada por alguns neste ano foi a antecipação da semeadura para final de fevereiro ou março, especialmente do centeio forrageiro, que apresenta bom estabelecimento nesse período, além do trigo duplo propósito.

Outra estratégia foi a semeadura de pastagens de verão após a colheita de silagem ou em um segundo cultivo de verão, a partir de janeiro até meados de fevereiro, para obter oferta de forragem nesse período, o que vem gerando bons resultados nas propriedades, especialmente este ano em que ainda não ocorreu frio intenso.

Pastagens implantadas nas áreas onde a cultura da soja foi colhida apresentam boa emergência e crescimento inicial satisfatório. Com a presença das chuvas regulares, as pastagens anuais e principalmente as perenes se recuperam. Com a umidade do solo adequada, radiação solar e temperaturas favoráveis, as pastagens intensificam o crescimento e desenvolvimento, embora a menor luminosidade durante a semana tenha reduzido a taxa de crescimento das forrageiras.

A qualidade das pastagens de verão está baixa, o que tem aumentado o fornecimento de silagem. A temperatura amena nos últimos dias tem proporcionado maior conforto térmico e permitido elevar as horas de pastejo. De maneira geral, as condições nutricionais do rebanho são satisfatórias. A condição nutricional e produtiva do gado leiteiro segue boa, fator que contribui um pouco para o setor neste momento de dificuldades, com um longo período de preço baixo pago ao produtor. Os animais apresentam boas condições sanitárias e os produtores seguem o controle de endo e ectoparasitas.

As informações são do Informativo Conjuntural da Emater/RS.

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