Café FAKE: ABIC emite nota e alerta consumidores do produto

Alerta sobre venda de café torrado e moído em locais não convencionais, com adulteração de embalagens por falsificadores profissionais.

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) alerta os consumidores de café sobre a
venda de café torrado e moído em locais não convencionais, com adulteração de embalagens por falsificadores profissionais.

Os produtos assim comercializados costumam ter preço inferior a do praticado no mercado regular para atrair os consumidores, mas não passam por nenhum controle de qualidade, o que pode colocar a saúde do consumidor em risco, além de prejudicar toda a cadeia produtiva do café.

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Para evitar riscos, recomenda-se:

  • Comprar café somente em estabelecimentos confiáveis e autorizados;
  • Verificar a embalagem: procure o Selo da ABIC acompanhado de QR Code. Escaneie o
    código para confirmar a autenticidade e a procedência do produto;
  • Desconfie de produtos com preços abaixo da média praticada no mercado;

A ABIC possui um canal exclusivo para que o consumidor possa denunciar café com
suspeita de fraude, falsificado ou com preço muito abaixo do mercado. Basta enviar um e-mail para denuncias@abic.com.br com as seguintes informações: marca, nome do fabricante, local de venda com endereço ou referência, foto frente e verso do produto (precisa ser nítida e com dados legíveis).

Com essas informações, a ABIC consegue dar encaminhamento para as entidades competentes fiscalizarem o produto.

A ABIC reforça o seu compromisso de assegurar ao consumidor final um produto de qualidade, puro, seguro e confiável.

Mercado em alerta “Cafake”

Cafake“, ou “café fake”, é um produto vendido como café, mas feito de partes não sementes do cafeeiro (cascas, folhas, paus) ou até mesmo outros grãos como cevada e milho, muitas vezes com adição de corantes e aromatizantes. 

Popularizado no Brasil devido à alta do preço do café tradicional, o “cafake” imita as embalagens do produto original, o que pode enganar o consumidor. A Abic alerta para os riscos do consumo e orienta a leitura atenta dos rótulos para identificar estes produtos ultraprocessados. 

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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