Onda de calor, que já prejudica lavouras, faz China ampliar racionamento

O governo chinês diz que o verão deste ano é o mais quente e seco do país desde que o registro de temperaturas e chuvas começou a ser feito, em 1961.

China decidiu estender até pelo menos quinta-feira (25) um racionamento de energia que forçou fábricas no sudoeste do país a interromper atividades, devido aos baixos níveis de água nos reservatórios de hidrelétricas, segundo comunicado divulgado pela mídia local, em mais uma consequência do verão mais quente a atingir os chineses em várias décadas.

A “tensa situação” do fornecimento de energia na província de Sichuan “se intensificou ainda mais”, informou a Tencent News nesta segunda-feira (22).

seca e onda de calor prejudicaram lavouras e levou rios, como o gigante Yangtze, a encolher, interrompendo o movimento de cargas. A mídia estatal afirma que o governo irá tentar proteger a colheita de grãos do outono, que representa 75% do total anual na China, por meio do uso de químicos para gerar chuvas.

Empresas reduzem operações diante da onda de calor

Empresas em Sichuan que fabricam chips processadores, painéis solares, componentes automotivos e outros bens industriais foram obrigadas a encerrar ou reduzir operações na última semana, de forma a poupar energia para residências, uma vez que a demanda por ar-condicionado aumentou em meio ao salto das temperaturas da atual onda de calor que assola a China.

O governo chinês diz que o verão deste ano é o mais quente e seco do país desde que o registro de temperaturas e chuvas começou a ser feito, em 1961.

Fonte: Estadão Conteúdo
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