
“Nós precisamos de mais participação do Estado e mais política pública”, disse, apontando a necessidade de infraestrutura de armazenagem e o impacto da dolarização de commodities, inclusive as produzidas no Brasil.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu maior presença do Estado para garantir o equilíbrio dos preços de alimentos, com medidas como o estímulo a investimentos em armazenamento de grãos e desenvolvimento do mercado interno para commodities. E destacou: “Estamos caminhando para uma super safra. O desafio é armazenagem.”
“Nós precisamos de mais participação do Estado e mais política pública”, disse, apontando a necessidade de infraestrutura de silagem e o impacto da dolarização de commodities, inclusive as produzidas no Brasil.
E destacou: “Estamos caminhando para uma super safra. O desafio é armazenagem.”
Para depois complementar: “O BNDES está se antecipando para estimular o armazenamento da safra porque a venda desta safra está muito dependente dos desdobramentos da tensão geopolítica.”
Mercadante avaliou que, se a China fizer acordo com os EUA para comprar mais alimentos, haverá restrições às exportações do Brasil. Mas, se a tensão entre a China e os EUA crescer, o país asiático vai suprir parte da produção de grãos de concorrentes do Brasil. “Estamos num cenário em que precisamos ter mais infraestrutura de armazenamento, silagem. Estamos trabalhando fortemente nisso”, frisou. “A segunda questão é o câmbio. Porque parte dos preços dos alimentos está dolarizada”, afirmou, citando produtos em que o Brasil se destaca como produtor – café, suco de laranja – e que, mesmo assim, estão ficando mais caros nas prateleiras. “Então nós temos oferta, só que o preço está indexado à bolsa internacional.”
O executivo disse ainda que é preciso desenvolver a agricultura familiar e o mercado interno de alimentos.
Mercadante abordou segurança alimentar e preços dos alimentos em entrevista coletiva para anúncio de acordo com o Rio Grande do Sul visando proteção contra eventos climáticos extremos e estruturas de resposta a ocorrências. Ele comentou que o banco de fomento criou uma área específica para lidar com impactos da emergência climática.
O executivo comentou que os resultados do BNDES sairão em breve e antecipou que o índice de inadimplência foi de 0,001% em 2024.
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