Pesquisa quer catalogar espécies de abelhas em risco de extinção

Semad realiza consulta ampla para avaliar risco de extinção de abelhas em Goiás; Prazo para contribuir com informações sobre as espécies vai até 12 de junho

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realiza uma consulta ampla para avaliar o risco de extinção de espécies de abelhas presentes em Goiás. A comunidade científica tem entre 12 de maio e 12 junho para contribuir com informações.

As contribuições devem ser feitas pelo site BioData (https://biodata.meioambiente.go.gov.br). Na aba “buscar”, é possível ver a lista das espécies que serão avaliadas. Para contribuir com informações, basta clicar na espécie de interesse no botão “consultar” e preencher as informações na aba “contribuições”.

Assim que recebidas, as contribuições serão verificadas por especialistas para posterior inclusão em uma ficha de espécies. O objetivo é direcionar esforços para a conservação da biodiversidade a nível local.

O BioData também aceita, até 8 de junho, contribuições sobre espécies de _Rivulídeos_ (peixes) presentes em Goiás. Excepcionalmente para este grupo, estão disponíveis para consulta apenas 35 espécies (clique aqui para ver a lista completa).   

Saiba mais

Essa é a primeira vez que Goiás vai ter sua própria lista de espécies ameaçadas de extinção. Atualmente, o que se tem são dados a nível nacional, produzidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Neste cenário, é possível que alguma espécie esteja ameaçada em Goiás, mas essa realidade não é reconhecida nacionalmente.

A ideia é que com essas informações coletadas, a Semad tenha condições de estabelecer estratégias adequadas para cada tipo de espécie em risco. A expectativa é avaliar todas as 1,7 mil espécies de vertebrados que ocorrem no estado, incluídas nos grupos de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes; bem como as 900 espécies de invertebrados, dentro dos grupos: libélulas, aracnídeos, moscas e abelhas.

Para reunir o máximo de informações sobre as espécies que serão avaliadas, todas as espécies de vertebrados e invertebrados vão passar por uma consulta ampla. Por isso, toda comunidade científica está sendo convocada a participar desse processo. 

A avaliação de risco de extinção de espécies depende da aplicação da metodologia científica União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que é reconhecida e utilizada pelo ICMBio para as avaliações nacionais. Por essa razão, foi desenvolvido o BioData, um sistema estadual que serve para as avaliações, armazenamento e disponibilização dos dados da biodiversidade goiana.

Por enquanto, o BioData é de acesso restrito aos gestores públicos e especialistas que participam do processo de avaliação de risco de extinção. Mas ao final do processo de avaliação, o site público estará disponível para os cidadãos.

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