
As indicações nacionais são feitas pelas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e avaliadas por uma comissão coordenada pelo CNPq.
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) entregou em São Paulo o Prêmio CONFAP de Ciência, Tecnologia & Inovação – Professor Ennio Candotti, em sua 4ª edição. A pesquisadora Liana Jank da Embrapa (Campo Grande-MS) foi a terceira colocada na categoria Pesquisadora Inovadora – inovação para o setor empresarial. “Esse Prêmio é muito importante, atinge todos os estados brasileiros, com representantes de órgãos de fomento, como CAPES, Finep e CNPq, e todas as fundações estaduais. É um fórum onde são discutidas todas as linhas de pesquisa em andamento”, afirma. Liana representou o estado do Mato Grosso do Sul.
Ao lado da professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Ana Rita de Castro, Jank foi premiada com mais sete mulheres cientistas durante o evento. A agrônoma, formada pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP) em 1982, tem contribuição direta no desenvolvimento das cultivares de panicum Tanzânia, Mombaça, Massai, Zuri, Tamani e Quênia, considerada um expoente na forragicultura. Atualmente, ela e sua equipe pesquisam materiais com impacto positivo em sustentabilidade, não tão dependentes de adubação, adaptáveis à seca e ao frio e que facilitem o manejo animal.
O Prêmio Confap reconhece os cientistas que contribuíram com o desenvolvimento científico e social brasileiro. As indicações nacionais são feitas pelas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e avaliadas por uma comissão coordenada pelo CNPq.
Mais citados em papers
Vinte e quatro pesquisadores (24) da Embrapa figuram entre os mais citados em oito áreas do conhecimento, de acordo com a quarta edição do ranking da plataforma acadêmica digital Research.com. Entre eles, a pesquisadora Valéria Pacheco, graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, com doutorado em Manejo de Pastagens pela University of Florida.
O estudo considerou 26 áreas do conhecimento de mais de 70 países. Com mais de 100 artigos em periódicos especializados, Pacheco tem 150 trabalhos em anais de eventos e 13 publicações técnicas, e integra a equipe da Embrapa Gado de Corte no manejo de pastagens e seleção de novas cultivares, coordenando dois projetos de pesquisa e atuando em seis.
“Esse reconhecimento é, acima de tudo, um indicativo de que os trabalhos que desenvolvi ao longo da carreira têm sido relevantes e valorizados pelos colegas da comunidade científica. A ciência se constrói de forma colaborativa. Por isso, divido essa conquista com os colegas da área de melhoramento de forrageiras, da área de solos e, em especial, com Denise e Rodrigo, da área de manejo de pastagens, com quem tenho aprendido e trabalhado de forma integrada ao longo dos anos”, destaca Pacheco.
Com experiência em educação, foi professora em cursos de pós-graduação das universidades federais de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Grande Dourados (UFGD), orientando 20 dissertações, entre mestrado e doutorado, e co-orientando 16.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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