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PIB atinge maior patamar desde era Fernando Henrique Cardoso

Com alta nos Serviços e na Indústria, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,4% no 3º trimestre e atinge maior patamar desde 1996, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 0,4% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, e, com esse resultado, chega ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, quando Fernando Henrique Cardoso era Presidente do país, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o trimestre anterior, é a quinta taxa positiva do indicador — o PIB totalizou R$ 2,54 trilhões em valores correntes no período.

Além de atingir o maior nível da série, o PIB ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.

Altas nos setores de Serviços e Indústria puxaram PIB para cima. No terceiro trimestre, a variação positiva foi influenciada pelos resultados dos Serviços (1,1%) e da Indústria (0,8%).

Nos Serviços, setor que responde por cerca de 70% da economia, os destaques foram Informação e comunicação (3,6%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,4%).

O segmento Outras atividades de serviços (1,4%), que representa cerca de 23% do total de serviços e inclui, por exemplo, alojamento e alimentação, também cresceu.

“As outras atividades de serviços já vêm se recuperando há algum tempo, com a retomada de serviços presenciais que tinham demanda represada durante a pandemia”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Único segmento dos serviços que ficou no campo negativo, o Comércio variou -0,1% no terceiro trimestre.

colheita de trigo - colhedora lavoura de trigo
Foto: Wenderson Araujo/Trlux

O que é o PIB e como ele é calculado

O PIB representa o desempenho da economia de um país durante determinado período. Medido pelo IBGE no Brasil, ele é divulgado a cada três meses.

Para chegar ao resultado e evitar distorções causadas por dupla contagem, o IBGE mede apenas o fluxo de novos bens e serviços finais. Por isso, é incorreto dizer que o PIB é o total da riqueza existente em um país.

Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.

Como os valores considerados para o cálculo são os que chegam para o consumidor, o PIB também considera os impostos sobre os produtos comercializados.

Produtores de café conhecerão o que é o Comércio Justo durante a SIC 2022
Foto: Divulgação

Projeções do mercado para o fim do ano

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano está em 2,81%. Para 2023, a expectativa para o PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,7%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,27 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Foto> Divulgação

Projeções agropecuárias

A segunda estimativa para a safra de grãos em 2022/23 indica um volume de produção de 313 milhões de toneladas, aumento de 15,5% se comparado com o resultado obtido no último ciclo, o que representa quase 42 milhões de toneladas a mais. O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja.

No geral, a área semeada no país deverá chegar a 76,8 milhões de hectares, ante aos 74,5 milhões de hectares cultivados em 2021/22, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2022/23, divulgado nesta quarta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A Conab realiza o acompanhamento constante da safra de grãos, monitorando as condições de desenvolvimento das principais culturas do país, abrangendo os seguintes produtos: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

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