
A nova regra, que visa promover práticas mais sustentáveis e reduzir perdas decorrentes de eventos climáticos, passou a valer de forma oficial e irreversível nesta safra.
O novo Plano Safra 2025/2026, anunciado pelo Governo Federal com um montante recorde de R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura brasileira, traz uma mudança que afeta diretamente o acesso ao crédito rural: a obrigatoriedade de seguir as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para obtenção de financiamentos. A nova regra, que visa promover práticas mais sustentáveis e reduzir perdas decorrentes de eventos climáticos, passou a valer de forma oficial e irreversível nesta safra.
O ZARC é uma ferramenta desenvolvida pela Embrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e outras instituições, que orienta os agricultores sobre as melhores janelas de plantio com base no risco climático para cada cultura, região e tipo de solo. A recomendação é definida por faixas de risco (20%, 30% ou 40%) e passou a ser obrigatória para todos os produtores que desejarem acessar recursos do crédito rural do Plano Safra, inclusive os vinculados ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e ao seguro rural.
Segundo o governo, a obrigatoriedade do ZARC está alinhada aos compromissos de sustentabilidade e resiliência climática. Entretanto, para muitos pequenos e médios produtores, o cumprimento da exigência exige acesso a informações técnicas precisas e atualizadas, além de planejamento mais detalhado das janelas de cultivo.
IMBR Agro e o BETO: tecnologia para tornar o ZARC acessível
Para tornar o ZARC mais acessível e funcional ao agricultor, a IMBR Agro disponibiliza gratuitamente o BETO, seu assistente virtual que oferece inteligência agronômica personalizada. O produtor pode solicitar ao BETO um relatório completo de janela de plantio, que já vem com o ZARC considerado automaticamente, cruzando as informações da propriedade, cultura e região.
“A obrigatoriedade do ZARC pode parecer uma barreira, mas com tecnologia e informação, ela se transforma em uma oportunidade de produzir com mais eficiência e segurança. O BETO foi criado para isso: traduzir dados complexos em decisões simples e ágeis no campo”, destaca Hernan Angulo, cofundador da IMBR Agro.
O relatório fornecido pelo BETO considera também aspectos como o tipo de solo, histórico de chuvas e tendências climáticas locais, permitindo ao agricultor se planejar com base no risco permitido e assegurar sua elegibilidade ao crédito rural.
Sobre o Plano Safra 2025/2026
Além da exigência do ZARC, o novo Plano Safra foca na sustentabilidade e descarbonização, com linhas de crédito específicas para a agricultura de baixo carbono (ABC+), incentivo à adoção de práticas conservacionistas e ampliação do seguro rural. A ideia é impulsionar uma produção mais resiliente às mudanças climáticas e atender à demanda internacional por alimentos sustentáveis.
O volume recorde anunciado pelo governo é distribuído entre custeio, comercialização e investimento, com taxas de juros que variam entre 5% e 12% ao ano, dependendo do perfil do produtor e do tipo de operação. Entretanto, sem cumprir as regras do ZARC, nenhum produtor poderá acessar essas linhas.
Serviço
- Fale com o BETO: WhatsApp 19 99510-6091
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Fonte: IMBRAGO
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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