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Plantio do milho em Mato Grosso já começou

Até a semana passada foi semeada apenas 0,08% da área total estimada, devido às chuvas que dificultam o avanço da colheita da soja.

Os produtores de Mato Grosso na semana passada deram início ao plantio do milho safrinha e até agora semearam apenas 0,08% da área total estimada, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Os técnicos do Imea explicam que o forte volume de chuvas desde a primeira semana do ano tem impossibilitado o avanço da colheita de soja em grande parte do Estado. O atraso no plantio do milho é de 2 pontos percentuais ante ao desempenho na mesma época do ano passado.

Eles destacam que outro fator que colabora para o atraso é a preferência dos produtores pelo cultivo do algodão segunda safra neste período, principalmente nas regiões oeste, sudeste e centro-sul do Estado.

“Assim, é esperado que os produtores aguardem condições climáticas melhores para procederem com a colheita da soja e, em conjunto, avançarem com os trabalhos da semeadura do cereal, ficando, assim, aguardados avanços maiores a partir do dia 20 DE janeiro”, dizem os técnicos.

O levantamento do Imea sobre a comercialização do milho da safra 2017/2018 mostra que até dezembro os produtores venderam 19,98% da safra que começa a ser semeada. O avanço foi de 3,5 pontos percentuais em relação a novembro. O desempenho é inferior às vendas de 31,44% da safra registrado em dezembro de 2016.

Os analistas explicam que as incertezas quanto às condições climáticas no período de desenvolvimento da safra e a falta de direção dos preços continuam dificultando a fluidez de novos negócios, enquanto que as variações na Bolsa de Chicago e no dólar também não têm dado suporte necessário às ofertas.

A média de preço do milho comercializado em Mato Grosso vem oscilando no mesmo patamar dos últimos dois meses, de R$ 16,71/saca. ‘Assim, para o próximo mês também é aguardada cautela em novas negociações, visto que os próximos meses serão decisivos para o desenvolvimento da safra e devem exigir atenção às condições climáticas e aos trabalhos de campo”, dizem os técnicos.

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

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