Porto vai expandir em 78% tamanho de estoque de fertilizantes

Porto Ponta do Félix investe para expandir em 78% capacidade de armazenamento de fertilizantes; expectativa é de que a capacidade chegue a 480 mil toneladas

Com o mercado de importação de fertilizantes aquecido, o Porto Ponta do Félix, localizado em Antonina, no litoral do Paraná, trabalha para expandir em 78% a área de armazenagem do produto. As obras preveem novos armazéns e barracões, que serão entregues em etapas, sendo 40 mil toneladas em setembro e outros dois armazéns, também com capacidade de 40 mil toneladas cada, em janeiro e abril de 2023.

A capacidade estática atual do terminal é estimada em 270 mil toneladas. A expectativa é de que, ao longo dos próximos meses, de forma gradual, esta capacidade chegue a 480 mil toneladas.

De acordo com informações da Administração dos Portos do Paraná, o Porto Ponta do Félix, registrou crescimento de 373% no volume de fertilizantes desembarcados entre janeiro e maio deste ano: 572.045 toneladas, em 2022, contra 120.852, no mesmo período, em 2021.

“A descarga de fertilizantes segue aquecida devido à demanda crescente e o mercado em alta para a comercialização. Mas, antes mesmo deste cenário, aqui em Antonina já estávamos trabalhando para atender o mercado, com a ampliação das nossas estruturas de armazenagem, explica o diretor-presidente do Porto da Ponta do Félix, Gilberto Birkhan”.

“Estamos acompanhando essa evolução com crescimento da produtividade do terminal para atender os importadores”, completa Birkhan.

Segundo ele, este ano o Porto da Ponta do Félix está crescendo mais do que o ano passado percentualmente, principalmente em razão do entreposto aduaneiro – um dos diferenciais competitivos do terminal que possibilita maior flexibilidade em negociações comerciais e a geração de crédito rotativo imediato ao importador, já que seu recibo serve como garantia para desconto em até 80% do valor em bancos.

O entreposto aduaneiro também possibilita maior agilidade nas operações portuárias, contribuindo para diminuir possíveis congestionamentos em portos e armazéns.

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