Preço da arroba do boi gordo atinge R$ 195 à vista

Na comparação diária, o indicador Esalq/B3 do boi gordo, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), subiu 4,3%. Arroba do boi é recorde!

O indicador Esalq/B3 do boi gordo, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), atingiu mais um recorde na última quinta-feira, 14. A arroba do animal fechou o dia cotada em R$ 199,25, com alta de 4,35% no comparativo diário. “A mínima e máxima foram registradas em R$ 191,67 e R$ 209,86, respectivamente”, disse a consultoria Agrifatto.

A empresa ressalta que o reflexo dessa alta já é sentido na abertura do pregão desta segunda-feira, 18, com o contrato de novembro sendo negociado próximo de R$ 205,40 por arroba.

No atacado paulista, a carcaça casada bovina no atacado passou por novos reajustes na última semana. O boi casado avançou 7,09%, fechando com média no atacado paulista em R$ 12,31 o quilo. Nos últimos 30 dias, o produto acumula alta de 12,77%.

“O spread (diferença de preços entre a carne bovina vendida no atacado e a arroba do boi gordo), encerrou a primeira semana de novembro em 3,76%”, afirma a Agrifatto.

Preço do boi gordo atinge R$ 195 à vista; há negócios a R$ 200, diz Scot

Os preços do boi gordo em São Paulo atingiram a marca de R$ 195 por arroba à vista, sem desconto de impostos, na última quinta-feira, 14. A Scot Consultoria afirma que descontando o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o preço é de R$ 194,50 por arroba. Já o valor livre tanto do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) quanto do Senar, ficou em R$ 192 por arroba.

A consultoria afirma ainda que em alguns casos, há pecuaristas tirando os animais das escalas de abate devido ao cenário de alta!

A consultoria afirma que da quarta, 13, para a quinta, o incremento foi de R$ 10 por arroba, sendo a maior alta já observada desde meados de outubro de 2005, quando o mercado pecuário estava volátil pelos efeitos da febre aftosa em Mato Grosso do Sul.

“Existem negócios até R$ 200 por arroba bruto. E, se o mercado continuar nesse ritmo, é possível que nessa semana a referência se aproxime destes valores”, comenta a empresa.

Além de São Paulo, a Scot destaca algumas outras regiões, como Goiás, por exemplo, que estão praticamente sem baliza de preços devido às incessantes altas no preço do boi gordo.

“Muitos produtores têm segurado a venda aguardando ofertas de compra maiores, desta forma, as programações de abate estão especialmente curtas e giram em torno de dois a três dias em praticamente todos os frigoríficos paulistas”, afirma. Em alguns casos, há pecuaristas tirando os bois das escalas devido ao cenário de altas.

Compre Rural com informações da Agrifatto, Scot Consultoria e Canal Rural

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