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Preço da carne sobe 17,7%, como vai ficar o fim de ano?

Preço da carne sobe 17,7% em dezembro na prévia do IBGE; As proteínas pressionaram o grupo Alimentação e bebidas, cujo indicador subiu 2,59%!

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu 1,05% em dezembro, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,14% registrada em novembro. Segundo o IBGE, foi o maior resultado mensal desde junho de 2018, quando o índice foi de 1,11%, e o mais alto índice registrado em dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%.

O destaque é a alta de 2,59% em dezembro no grupo Alimentação e bebidas, devido principalmente ao aumento nos preços das carnes, que registraram alta de 17,7% em dezembro e contribuíram com o maior impacto individual no índice do mês (0,48 pontos).

Os cálculos do IBGE mostra que o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, fechou o ano de 2019 em 3,91%, acima dos 2,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em dezembro de 2018, a taxa foi de -0,16%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas o de Artigos de residência apresentou deflação (-0,84%) de novembro para dezembro.

Depois de Alimentação e bebidas, a segunda maior variação ficou com o grupo Despesas pessoais (1,74%), cujos preços aceleraram na comparação com o mês anterior (0,40%). Os Transportes (0,90%) também aceleraram na comparação com novembro (0,30%). Os demais grupos ficaram entre o resultado de 0,09% registrado nos grupos Vestuário e Educação e o 0,66% de Comunicação.

Além das carnes, o indicador de Alimentos e Bebidas foi pressionado pela alta de 3,62% no grupamento da alimentação no domicílio, que registrou aumento de 20,38% no feijão-carioca e de 1,67% nas frutas. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-9,33%) e a cebola (-7,18%), com contribuições de -0,02 p.p. e -0,01 p.p., respectivamente.

A alimentação fora do domicílio (0,79%) também acelerou na comparação com o mês anterior (0,12%), influenciada pelas altas observadas no lanche (1,09%) e na refeição (0,90%).

Fonte: Globo Rural

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