O animal negociado no estado do Paraná se valorizou 9,2%, indo a R$ 2,54/cabeça no dia 28, o maior valor nominal da série do Cepea, iniciada em 2014
Os preços do pintainho de corte de um dia, que historicamente têm poucas variações durante o ano, têm se elevado consecutivamente em julho, atingindo patamares recordes, segundo dados do Cepea.
O aumento está atrelado à maior demanda do setor pelo insumo, além do elevado custo de produção nas incubadoras.
No acumulado de julho (até o dia 28), o animal negociado no estado do Paraná se valorizou 9,2%, indo a R$ 2,54/cabeça no dia 28, o maior valor nominal da série do Cepea, iniciada em 2014.
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Desempenho do frango, boi, suíno, milho e farelo de soja
Em julho, entre os cinco produtos analisados – frango, boi, suíno e suas duas principais matérias-primas, milho e farelo de soja – apenas o milho sofreu redução de preço em relação ao mês anterior. Aliás, vai encerrando o sétimo mês de 2022 com a menor cotação dos últimos 18 meses.
Também em relação a julho de 2021 apenas o milho registra variação negativa de preço. Já os animais, mesmo com incremento anual no preço, apresentam evolução real negativa, isto é, inferior à inflação acumulado no período. Assim, apenas o preço do farelo de soja tem evolução real positiva.
Praticamente fechados os sete primeiros meses de 2022, quem registra a melhor evolução média no período é o frango vivo, seguido pelo boi e pelo farelo de soja. Ou seja: suíno e milho sofrem, neste ano, recuo de preço.
Porém, analisado um espaço de tempo mais longo – três anos – os maiores perdedores continuam sendo o suíno e o frango. Pois permanecem com um valor muito aquém do acumulado pelas suas duas matérias-primas básicas, milho e farelo de soja.
Fonte: Cepea/ AviSite