Preços de insumos para produção suinícola tem aumento em janeiro

Na região de Campinas (SP), o suinocultor pôde comprar 4,85 quilos do cereal com a venda de um quilo de suíno em janeiro, quantidade 8,5% menor que a de dezembro de 2022. 

A baixa liquidez no mercado de carne suína pressionou os valores do animal vivo em janeiro, enquanto as cotações dos principais insumos da atividade suinícola – milho e farelo de soja – registraram avanços. Diante desse cenário, houve piora no poder de compra do suinocultor paulista frente a esses insumos em relação a dezembro de 2022.

Levantamento do Cepea mostrou que o preço do suíno vivo posto na indústria caiu em grande parte do mês de janeiro, influenciado por vendas lentas e pela baixa procura por animais para abate.

De dezembro a janeiro, o valor do suíno vivo negociado na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) recuou fortes 8,4%, com o animal  negociado à média de R$ 6,96/kg em janeiro.

No mercado de milho, de acordo com levantamento da Equipe Grãos/Cepea, os preços se sustentaram em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Esse movimento é resultado das preocupações relacionadas ao clima seco e aos possíveis impactos sobre a produtividade das lavouras no Sul do país e na Argentina e também do ritmo intenso das exportações brasileiras.

Com isso, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do milho (Campinas – SP) registrou média de R$ 86,11/saca de 60kg em janeiro, tímido avanço de 0,1% frente à de dezembro passado.

Em relação ao farelo de soja, ainda conforme a Equipe Grãos/Cepea, a valorização externa elevou os preços do grão no mercado doméstico, impulsionando também os do derivado.

Desta forma, na região de Campinas, o farelo de soja se valorizou 2,6% em janeiro frente a dezembro de 2022, cotado à média de R$ 2.958,53/tonelada em janeiro.

Diante desse cenário, considerando o suíno vivo comercializado na região SP-5 e os insumos negociados no mercado de lotes da região de Campinas, o suinocultor paulista pôde comprar 4,85 quilos do cereal com a venda de um quilo de suíno em janeiro, quantidade 8,5% menor que a de dezembro de 2022.

No caso do farelo, também na região de Campinas, o suinocultor conseguiu adquirir 2,35 quilos do derivado com a venda de um quilo de suíno, piora de 10,6% frente ao volume do mês anterior.

Fonte: Assessoria Cepea

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