
“Com certeza, os danos são muito maiores. Hoje mesmo já recebi novos relatos de problemas”, frisa José Eduardo dos Santos, presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), que integra a O.A.RS.
A avicultura no Rio Grande do Sul publicou dados iniciais sobre os prejuízos sofridos pelo setor devido à recente catástrofe climática que atingiu o estado desde o final de abril. As informações, coletadas entre 5 e 20 de maio, mostram um cenário devastador para os produtores e indústrias, com perdas totais estimadas em R$ 182,9 milhões.
Segundo o presidente-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, os números devem subir consideravelmente por conta de indústrias afetadas em regiões de difícil acesso, cujos prejuízos ainda não foram computados. “Com certeza, os danos são muito maiores. Hoje mesmo já recebi novos relatos de problemas”, frisa José Eduardo dos Santos, apontando ainda que o prejuízo deve superar a casa dos R$ 240/250 milhões.
“As indústrias mal se recuperaram e agora vivem o problema mais uma vez”, constata Santos, negando, no entanto, a possibilidade de desabastecimento. De aves a frigoríficos levados pelas águas, o tamanho do prejuízo trazido pelas enchentes passa a ser dimensionado à medida que a água começa a baixar.
De acordo com ele, o Vale do Taquari, região central gaúcha, sofreu a terceira enchente em menos de seis meses e é a região mais afetada, sendo responsável por cerca de 20% da produção avícola do estado do Rio Grande do Sul.
Essa é a realidade de indústrias da região como a Bom Frango, de Venâncio Aires, a cooperativa Dália Alimentos, de Encantado, e a Minuano, de Arroio do Meio. No caso da Dália, as operações tanto nas unidades de suínos quanto de aves voltaram nesta semana. As atividades estavam suspensas há 20 dias.
A falta de energia foi apontado como uma das maiores limitações de funcionamento dos frigoríficos. “O nosso maior problema nesta enchente foi energia elétrica. Foi o que nos tirou da operação. E principalmente a logística da vinda da matéria-prima do campo para a agroindústria, seja leite, suínos e frango”, explicou Gilberto Piccini, presidente da cooperativa ao Zero Hora, acrescentando que, aos poucos, os gargalos estão sendo solucionados.
Santos conta que a partir do momento em que o setor começou a sofrer as intensas perdas, passou a verificar novas rotas logísticas de abastecimento e de redirecionamento de planteis para assegurar que o produto não falte na mesa dos brasileiros. “Ainda teremos alguns ajustes na oferta, mas podemos garantir que não teremos desabastecimento, não geraremos esse problema para a população”.
Uma série de demandas já foi entregue pela Asgav aos governos estadual e federal. Entre elas, o pedido de reavaliação de fundos, como o de loterias federais e o partidário, e de flexibilização de linhas de crédito em caso de catástrofes como essa. À coluna, o presidente da associação reforça:
“A gente está vendo muito boa vontade dos governos. Mas precisamos de algo diferenciado de tudo o que já teve no Brasil até hoje”
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