
O USDA em Brasília prevê que a produção de laranja em 2024/25 será de 300 milhões de caixas (12,3 milhões de toneladas), o menor volume desde 1988.
A produção brasileira de laranja na safra 2025/26 está projetada para atingir 320 milhões de caixas de 40,8 kg , o que equivale a 13 milhões de toneladas , segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília. Este volume representa um aumento em relação à estimativa de 300 milhões de caixas (12,3 milhões de toneladas) para a safra 2024/25, que foi menor desde 1988.
A área total de pomares de laranja no Brasil para 2025 é estimada em 590 mil hectares , mantendo-se estável em comparação a 2024. O USDA projeta que o consumo doméstico em 2025/26 será de 2,5 milhões de toneladas , uma redução de nível em relação aos 2,6 milhões de toneladas estimadas para o ciclo anterior.
A produção brasileira de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) deve atingir 1,01 milhão de toneladas em 2025/26, representando um aumento de 8,8% em comparação ao ciclo anterior. As exportações desse produto estão previstas para crescer 9,11% , totalizando 953.840 toneladas .
As chuvas no início de 2025 têm sido benéficas para o desenvolvimento da safra 2025/26 no estado de São Paulo. Contudo, não foram suficientes para melhorar a qualidade da safra 2024/25, que fica abaixo do ideal. Como consequência, os preços pagos aos citricultores estão em queda, com a laranja destinada à indústria sendo negociada por volta de R$ 86,00 por caixa de 40 kg no início de fevereiro, um recuo de 2,5% em relação a janeiro.
Desafios e perspectivas
Embora o cenário para a safra 2025/26 seja promissor, persistem incertezas relacionadas às condições climáticas e à incidência de doenças como o greening . A continuidade de chuvas em volumes esmagadores no primeiro semestre de 2025 será crucial para garantir uma colheita de qualidade e atender à demanda tanto do mercado interno quanto externo.
Em suma, apesar das projeções otimistas para a produção de laranja e suco na safra 2025/26, o setor deve permanecer atento aos desafios climáticos e fitossanitários para garantir o crescimento sustentável da citricultura brasileira.
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