Protestos de agricultores se espalham pela Europa antes de cúpula da UE

Agricultores da organização do protesto afirmaram que planejaram bloquear o acesso ao porto do Mar Norte, o segundo maior do país, por pelo menos 36 horas.

Agricultores de França e Bélgica, irritados com o aumento dos custos, com as políticas ambientais da União Europeia e com as importações mais baratas de alimentos, bloquearam auto-estradas e estradas de acesso a um grande porto de contêineres nesta terça-feira, com protestos se espalhando pela Europa.

Na França, os agricultores, que estão protestando há mais de duas semanas, intensificaram a pressão sobre o governo, bloqueando estradas com seus tratores perto de Paris e ateando fogo em fardos de feno para interditar parcialmente o acesso ao aeroporto de Toulouse.

“O que quer que aconteça, estamos determinados a ir até o fim”, disse o agricultor Jean-Baptiste Bongard, enquanto uma multidão de agricultores se reunia em torno de pequenas fogueiras em uma estrada de Jossigny, perto de Paris, bloqueada por tratores.

“Se o movimento precisar de um mês, então durará um mês”, afirmou Bongard.

Na Bélgica, onde os protestos foram inspirados pela vizinha França, os agricultores bloquearam estradas de acesso para o porto Zeebrugge.

Agricultores da organização do protesto afirmaram que planejaram bloquear o acesso ao porto do Mar Norte, o segundo maior do país, por pelo menos 36 horas. O porto virou alvo porque, segundo os manifestantes, recebeu apoio econômico às custas dos agricultores

“O que quer que aconteça, estamos determinados a ir até o fim”, disse o agricultor Jean-Baptiste Bongard, enquanto uma multidão de agricultores se reunia em torno de pequenas fogueiras em uma estrada de Jossigny, perto de Paris, bloqueada por tratores.

“Se o movimento precisar de um mês, então durará um mês”, afirmou Bongard.

Na Bélgica, onde os protestos foram inspirados pela vizinha França, os agricultores bloquearam estradas de acesso para o porto Zeebrugge.

Agricultores da organização do protesto afirmaram que planejaram bloquear o acesso ao porto do Mar Norte, o segundo maior do país, por pelo menos 36 horas. O porto virou alvo porque, segundo os manifestantes, recebeu apoio econômico às custas dos agricultores.

Os agricultores belgas também bloquearam uma praça na região central de Bruxelas, dizendo que não sairiam do lugar pelo menos até quinta-feira, quando líderes da União Europeia se reunirão na cidade para uma cúpula.

Por sua vez, agricultores espanhóis disseram que se juntarão ao movimento e organizarão manifestações em fevereiro.

Os protestos franceses acontecem após ações similares em outros países europeus, incluindo Alemanha e Polônia, antes das eleições para o Parlamento Europeu em junho, nas quais a extrema-direita, para quem os agricultores representam um eleitorado crescente, buscará ganhar terreno.

Importações baratas

Os agricultores afirmam que não estão recebendo o bastante, que estão sufocados por regulamentações de proteção ambiental excessivas e que enfrentam uma concorrência desleal de importações baratas.

Na França, os protestos ganharam intensidade na segunda-feira, às vésperas da cúpula da UE, quando os manifestantes esperam que suas ações e as de outros agricultores da Europa atraiam a atenção dos políticos, atualmente focados no auxílio à Ucrânia e no orçamento do bloco.

Embora a crise dos agricultores não esteja oficialmente na agenda, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que discutirá o assunto com a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com líderes governamentais.

Fonte: Reuters

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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