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Queda no petróleo afeta preço dos fertilizantes

Dentro das incertezas geradas pela pandemia, a agricultura e os fertilizantes são considerados indústrias essenciais

A queda nos preços do petróleo afeta diretamente os valores dos fertilizantes, segundo afirmou a equipe do grupo de consultoria Az Group, que analisou o preço dos fertilizantes (MAP-UREA) em meio à queda do petróleo. As informações foram divulgadas pelo portal agrícola argentino AgroFy.

No caso do MAP, o FOB do Golfo atingiu um preço de US$ 277 em 2019 e mostra uma recuperação desde janeiro, agora atingindo US$ 280 em abril, “permanecendo relativamente estável devido à queda acentuada do petróleo”, destaca o Grupo Az. Há um volume significativo de compras da Índia para a China e a atividade do mercado norte-americano gera apoio no Ocidente.

Na Argentina, o preço de importação do MAP estaria negociando 5% acima do valor de fevereiro em abril, “quando agora estamos entrando no período de maior atividade de importação, o mercado interno permanece estável em US$ 460 por tonelada de varejo”. No mercado da Ureia, também há imunidade à queda de petróleo. “Dentro das incertezas geradas pela pandemia, a agricultura e os fertilizantes são considerados indústrias essenciais”, explica o Grupo Az na pesquisa de insumos agrícolas.

Em relação a esse fertilizante específico, existem complicações do lado da oferta, uma vez que a China entrega seus suprimentos para o mercado interno e há uma forte demanda dos Estados Unidos. Os preços mostram uma recuperação de 8% em relação a janeiro. No FOB, no Mar Negro, US$ 231 e no Golfo, US$ 260, indica.

A relação insumo-produto pesquisada pelo Grupo Az mostra o trigo com um cenário melhor em relação ao restante das safras, o que motiva as vendas para a posição de dezembro atualmente cotada em US$ 173.

Via Agrolink

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