Rebanho bovino encolhe e MS firma-se na 5ª posição do ranking nacional

Corumbá, no Pantanal, tem o maior plantel de equinos e o 2° maior rebanho bovino do Brasil

Em Mato Grosso do Sul houve queda de 0,9% no rebanho de bovinos em 2022. O município de Corumbá mantém destaque com o maior efetivo de equinos do país, com 45.184 cabeças, e o segundo maior rebanho de bovinos, 1.981.843 cabeças. Ribas do Rio Pardo ficou em 14º lugar no ranking nacional de rebanho bovino, com 837.453 cabeças. Os números são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), que publicou hoje o levantamento PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal).

O efetivo bovino em Mato Grosso do Sul atingiu 18,4 milhões de cabeças em 2022. A marca representa mais um ano de queda no número do rebanho, o sexto consecutivo, sendo um declínio de 0,9% em relação ao ano anterior. A estimativa deu continuidade à retração iniciada em 2017. O Estado mantém o quinto lugar em tamanho de rebanho. O Mato Grosso lidera, seguido pelo Pará, Goiás e Minas Gerais. A novidade nesse ano na pesquisa do IBGE é o fato de o Pará ter desbancado Goiás, ocupando a segunda posição no ranking.

Corumbá continuou com o segundo maior rebanho do Brasil, 1,8 milhão de animais, 9,7% do efetivo do Mato Grosso do Sul. Seguem-no os municípios de Ribas do Rio Pardo (14º do Brasil), Aquidauana (17º) e Porto Murtinho (29º). Em 2022, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos; o rebanho de 2,5 milhões de cabeças foi equivalente a 10,3% do efetivo paraense.

Quantidade x qualidade

Ao comentar sobre o encolhimento do rebanho nos últimos anos, o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Guilherme Bumlai, em entrevista à coluna Lado Rural, afirmou que o Estado tem trabalhado nos últimos anos em melhoramento genético e investido na produção de bovinos orgânicos e precoces. “Temos a melhor genética do País e isso é suficiente para que o Estado produza a melhor carne do Brasil”, afirmou.

Da mesma opinião compartilhou o ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, ao discursar na abertura do Festival Internacional da Carne, em Campo Grande, no último dia 15. Para Azambuja “o Mato Grosso do Sul, apesar de não ter mais o maior rebanho do País, tem o melhor gado, produzido a pasto e com sustentabilidade, com a melhor genética, a melhor tecnologia em nutrição e manejo e, portando, produz a melhor carne em acabamento de carcaça, precocidade e marmoreio”, afirmou na oportunidade.

Corumbá lidera plantel de equinos

O efetivo de equinos no Estado é de 415.996 cabeças em 2022. Em 2021 era de 417.525 cabeças. MS tem o 6º maior rebanho do País. O maior foi registrado em MG (804.904).

Corumbá, líder nacional nesse tipo de rebanho, registrou 44.532 cabeças. Houve queda de cerca de 1,4% em relação a 2020 (45.805 cabeças).

Rebanho suíno bate recorde em 2022 

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Plantel de suínos criados em granja brasileira; em MS, número de matrizes cresceu 48%. (Foto: Arquivo/IBGE)

Em 2022, em Mato Grosso do Sul, foram contabilizados 1,6 milhão de cabeças de suínos, representando um recorde na série histórica com aumento de 6,2% na passagem de 2021 para 2022. Com isso, Mato Grosso do Sul ganha uma posição e passa o estado de Goiás, e agora volta a ocupar a 6ª posição no ranking entre as unidades da federação.

Os principais criadores continuam sendo Santa Catarina, com 9,8 milhões de cabeças, o Paraná, com 7,0 milhões e o Rio Grande do Sul, com 6,1 milhões. Acompanhando o bom momento no total de suínos em MS, o número de matrizes de suínos também apresentou acréscimo, atingindo a marca de mais de 207 mil cabeças, uma alta de 48,0% se comparado ao ano anterior.

Piscicultura

A piscicultura sul-mato-grossense produziu 29,2 milhões de toneladas em 2022, ocupando a décima posição entre as UFs. O valor de produção em MS ficou em R$ 264,0 milhões em 2022. Os três maiores produtores foram o Paraná (167,7 milhões de toneladas), Ceará (78,7 milhões de toneladas) e Rondônia (56,4 milhões de toneladas).

Fonte: Campo Grande News

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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