Estudo revelou que o acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento expressivo de queimadas no Pantanal, chegando a quase 9.014; Conteúdo foi divulgado pelo O Antagonista
O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dados sobre a situação atual no Pantanal. Na quinta-feira, 20, o sistema registrou um aumento de 238 focos de queimadas. Esse número representou um grande crescimento em relação aos dias anteriores, onde o levantamento havia indicado uma breve redução.
Além disso, o estudo revelou que no acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento expressivo, chegando a quase 9.014 registros de incêndios. Isso representa uma subida drástica comparada ao mesmo período do ano anterior, que teve apenas 1.298 focos anotados.
O significativo aumento nos registros de queimadas no Pantanal pode ser atribuído a diversos fatores. Notavelmente, a influência do fenômeno El Niño tem se intensificado, afetando consideravelmente o regime de chuvas e a umidade do bioma. Além disso, a Agência Nacional de Águas (ANA) já havia sinalizado, em maio, uma crítica situação de escassez hídrica na Bacia do Paraguai, contribuindo para agravar a condição do ambiente.
Governo Lula acordou para queimadas no Pantanal?
Depois de um ano, deixando a situação do Pantanal de lado, o governo federal criou uma sala de situação para ações preventivas e de controle dos incêndios e secas, iniciativa anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Paralelamente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem fortalecido sua atuação, contratando mais de 2 mil brigadistas para operações focadas no Pantanal e na Amazônia.
Um estudo realizado pelo MapBiomas revelou que, nos últimos 39 anos, cerca de 59,2% do Pantanal sofreu com incêndios. Em Corumbá, uma das cidades mais afetadas, a vegetação nativa carrega profundas cicatrizes, com 25% de seu território marcado pela passagem do fogo.
Alteração na legislação
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, levantou a possibilidade de alteração na legislação para permitir o acionamento de aeronaves de outros países, caso elas possam chegar mais facilmente aos locais afetados. A ideia é tomar medidas preventivas para evitar a necessidade de ações mais drásticas no futuro.
Os dados do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que os focos de incêndio no Pantanal aumentaram 974% entre janeiro e junho deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, ressaltou que o Pantanal costuma ficar embaixo d’água durante todo o primeiro semestre do ano e a seca começa na sequência. Com o aumento das queimadas, medidas urgentes estão sendo tomadas para evitar danos ainda maiores ao ecossistema.
O problema não era o Bolsonaro?
Até 2022, o PT, do presidente Lula, e os demais partidos da esquerda atribuíam a responsabilidade pelas queimadas no Pantanal ao governo Bolsonaro.
No governo “do amor”, no entanto, pouco se fala sobre a negligência do governo federal e do Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, e os especialistas ouvidos pela imprensa amiga atribuem a causa das queimadas à seca anual da região.
O deputado federal Kim Kataguiri ironizou a chefe da pasta do Meio Ambiente: “A ministra Marina Silva é fogo, hein? Conquistou os dois maiores recordes de queimadas no Pantanal.”
Omissão do Congresso
Em 6 e junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a omissão do Congresso Nacional na proteção ao Pantanal, dando um prazo de dezoito meses para que os parlamentares aprovem uma legislação para regulamentar o tema.
O relator, ministro André Mendonça, lembrou que a Constituição determina a preservação do Pantanal e de outros biomas.
“Passados mais de 35 anos sem que a regulamentação se concretize, torna-se imperioso o reconhecimento da omissão em função da não regulamentação de lei e estatuto específico para o Pantanal”, disse.
Fonte: O Antagonista
O maior desafio da pecuária em 2026, segundo produtores brasileiros
Você está preparado? Levantamento divulgado por Hyberville Neto revela que, elencando o maior desafio da pecuária em 2026, a reposição lidera as preocupações do setor, seguida pela incerteza política e pelo cenário econômico
Continue Reading O maior desafio da pecuária em 2026, segundo produtores brasileiros
Comércio perde mais de R$ 50 milhões com falta de energia em São Paulo
Segundo a Enel, mais de dois milhões de clientes ficaram sem energia, ontem, quando fortes ventos atingiram o estado em razão de um ciclone formado no litoral.
Continue Reading Comércio perde mais de R$ 50 milhões com falta de energia em São Paulo
Motiva faz melhor oferta e vence leilão da Fernão Dias
O certame selecionou a empresa que ofereceu o menor valor da tarifa de pedágio, com a garantia do cumprimento dos compromissos do contrato de concessão.
Continue Reading Motiva faz melhor oferta e vence leilão da Fernão Dias
American Trotter: a máquina de velocidade que reinventou o trote americano
Raça criada a partir de um garanhão lendário transformou as provas de trote e marcha e hoje é referência mundial em velocidade, resistência e desempenho.
Continue Reading American Trotter: a máquina de velocidade que reinventou o trote americano
SLC Agrícola anuncia R$ 380 mi em dividendos e R$ 20 milhões em JCP
As ações passam a ser negociadas ex-dividendos a partir de 15 de dezembro. Como se trata de dividendos, não há cobrança de Imposto de Renda.
Continue Reading SLC Agrícola anuncia R$ 380 mi em dividendos e R$ 20 milhões em JCP
GTF recebe, pelo 4º ano consecutivo, o Selo Clima Paraná e reforça sua liderança em sustentabilidade
Reconhecida pelo Governo do Paraná, a empresa conquista importante certificação ambiental e fortalece suas práticas sustentáveis e seu impacto positivo na sociedade.





