
Carlos Fávaro disse que valores já foram definidos pelo governo. Segundo ministro, falta determinar critérios para premiar boas práticas de sustentabilidade; lançamento está marcado para terça-feira (27).
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, sinalizou que o Plano Safra 2023/2024 ultrapassará R$ 400 bilhões. A informação foi repassada a jornalistas durante entrevista realizada no Ministério da Fazenda, em Brasilia, na quinta-feira. De acordo com o ele, o próximo programa trará uma expansão nas linhas de crédito voltadas para a armazenagem. “Vou acertar o que falta acertar, que são os últimos detalhes e os prêmios para as boas práticas de sustentabilidade”, afirmou.
Paulo Teixeira anunciou que o valor será de R$ 410 bilhões para a compra de máquinas agrícolas, para agroindústria, bioinsumos e outras atividades relacionadas, além do financiamento da produção. Na safra 2022/23, o valor foi de R$ 340 bilhões.
Neste ano, o Plano Safra 2023/2024, que entrará em vigor em 1º de julho, será divulgado em duas etapas. A primeira ocorrerá na próxima terça-feira, dia 27, às 10h, Salão Nobre do Palácio do Planalto, e será destinada à agricultura empresarial. O Ministério da Agricultura e Pecuária informa que o lançamento será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro Fávaro, com transmissão pelo canal do Mapa no Youtube.
A segunda etapa de divulgação será na quarta-feira, dia 28, e contemplará a agricultura familiar.
Conforme o Mapa, o primeiro Plano Safra da atual gestão irá estimular a produção sustentável de alimentos e a agropecuária com baixa emissão de carbono. O governo quer conceder benefícios a proprietários com inscrição ativa no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e adotar práticas de reflorestamento, por exemplo. No entanto, ainda falta a definição dos mecanismos.
O ministro confirmou ainda a previsão de recursos para investimento em armazenamento de grãos. “Será ampliada a linha de crédito para armazéns também”, disse, ao se referir às linhas de crédito criadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“As linhas [serão] dolarizadas, que são inovadoras porque os grãos, soja, milho e até trigo, são cotados em dólar, portanto não há risco cambial e a variação cambial não posta risco para as cooperativas tomar recursos do BNDES, com juros mais baratos que o Plano Safra”, declarou.
O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que as prioridades foram apresentadas ao ministro, com destaque para o pedido de “volume razoável para o seguro agrícola e buscar caminhos para a equalização nas questões de sustentabilidade. Se conseguirem um montante acima de R$ 25 bilhões, ótimo! Mas, acredito que será algo em torno de R$ 20 bilhões”, disse..
Teixeira disse que o governo recompensará os produtores que adotarem boas práticas agrícolas com taxas de juros menores e voltou a criticar a taxca de juros Selic, mantida pelo Banco Central em 13,5% ao ano e alvo de ataques de membros do governo desde a posse do presidente Lula, em janeiro deste ano.
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