A Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola, foi a recordista na produção de algodão segunda safra, com uma produtividade de 364 arrobas por hectare. Por mais uma safra, a propriedade se destaca com grande potencial produtivo
A história da SLC, maior produtora de grãos do Brasil, está conectada ao desenvolvimento do agronegócio no país. A produtora agrícola divulgou nesta sexta-feira, 13, o resultado da produção de algodão segunda safra. Um vídeo publicado pela empresa, mostra a Fazenda Paiaguás, localizada em Mato Grosso, como a recordista em produção de algodão, lembrando que a propriedade é uma das maiores em área plantada da Rei do Agro – empresa com maior volume de terras agricultáveis do país.
A safra brasileira de algodão segue chamando a atenção pela alta produtividade. De acordo com o último boletim do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de algodão (em caroço) de 2023 está estimada em 7,4 milhões de toneladas. Nesse cenário, contribuindo para que o Brasil consiga produzir mais algodão que os EUA pela primeira vez, está a SLC Agrícola, uma protagonista da revolução silenciosa que passa o agro verde e amarelo.
Mais uma vez recorde em produção de algodão
Cabe lembrar, antes de anunciarmos o recorde, que há mais de 25 anos, a SLC Agrícola cultiva o algodão no Cerrado brasileiro, investindo em alta tecnologia, produtividade e qualidade na colheita e produção desta fibra natural.
A Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola, foi a recordista na produção de algodão segunda safra, com uma produtividade de 364 arrobas por hectare. Por mais uma safra, a propriedade se destaca com grande potencial produtivo, superando as expectativas e firmando a empresa como grande protagonista do agronegócio no país.
“Esse resultado foi registrado em uma área superior a 20 mil hectares, a maior entre as unidades da companhia dedicadas ao plantio de algodão. Com mais essa conquista, a SLC Agrícola reforça sua relevância para o agronegócio brasileiro”, informou a empresa em seu comunicado.
Com quase 700.000 hectares em 22 fazendas e 2,3 milhões de toneladas de soja, milho e algodão produzidas anualmente, a empresa já é hoje a maior produtora agrícola nacional. Mais do que isso: é a maior empresa de um país que, neste ano, caminha para ser o maior exportador de soja, milho, café, açúcar, carne bovina e carne de frango do mundo. Em suma, é uma empresa que alimenta o mundo.
Estimativas da SLC Agrícola para a próxima safra
A SLC estimou projeção de que sua área plantada para a safra 2023/24 será de 674 mil hectares, praticamente estável ante a safra anterior.
Em comparação à safra anterior, aumentou-se significativamente a área de algodão (15,5%), pois a cultura apresenta boas margens. Reduziu a área plantada do milho que migrou para o algodão, em função das margens mais baixas.
A redução da área de milho também propiciou o aumento de outras culturas como trigo, semente de braquiária, feijão mungo e gergelim, dentre outras. Também terá uma pequena redução na área da cultura da soja de 2,9% (comercial + soja semente).
A seguir demonstramos a nossa estimativa de área plantada para a safra 2023/24:
A empresa afirmou que aumentou “significativamente” a área do algodão, pois a cultura apresenta boas margens, e que parte dessa elevação veio da migração de área de milho. “A redução da área de milho também propiciou o aumento de outras culturas como trigo, semente de braquiária, feijão mungo e gergelim, dentre outras“, disse a SLC.
Queda dos custos da safra 23/24 do Rei do Agro
A companhia divulgou que a projeção dos custos por hectare orçados para a safra 2023/24 apresentam 10% de queda em relação ao orçado da safra 2022/23, alcançando assim o custo médio total de 7,2 mil reais por hectare.
“Essa queda reflete principalmente o declínio dos preços dos fertilizantes e defensivos que possuem uma forte correlação com os preços das commodities”, disse a SLC. Todas as principais culturas apresentaram projeção de recuo no custo em comparação à última safra.
Produtividade esperada
A SLC Agrícola também divulgou projeções de produtividade para a safra 2023/24, com expectativa de aumento de 0,9% na colheita de soja ante o orçado para a safra anterior, para quase 4 mil kg por hectare. Para o milho segunda safra, a empresa espera uma queda de 1,3%, para 7,6 mil kg por hectare.
No caso do algodão em pluma, a primeira safra deve ter aumento de 3,6% na produtividade, para quase 2 mil kg por hectare, e a segunda safra, aumento de 1,3%, a 1,9 mil kg por hectare. Já a produtividade do caroço do algodão deve subir 0,2%, para 2,4 mil kg por hectare.
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