Na relação divulgada pelo USDA, o fato do Reino Unido importar volume de carne de frango maior que o dos remanescentes 27 membros da UE, chamou a atenção.
Novos estudos de mercado do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sugerem que 70% dos 10 maiores importadores mundiais de carne de frango tendem, no corrente exercício, a adquirir externamente volume menor que em 2020.
As exceções são Japão, México e Filipinas. Mas em volume adicional insuficiente para reverter a perspectiva de queda das importações, estimada em quase 4% entre os 10 primeiros países/blocos listados pelo USDA e em 2,40% quando consideradas as importações globais.
Essa perspectiva muda ao tomar-se como base as importações previstas para 2021, pois a sinalização é a de que apenas um país (África do Sul) deve, no ano que vem, importar menos que no corrente exercício. Ainda assim, China, União Europeia, Arábia Saudita, Iraque e a já citada África do Sul tendem a fechar 2022 com um volume ainda inferior ao do ano passado – o que, por sua vez, pode fazer com que o total importado pelos “top ten” em 2022 permaneça quase meio por cento abaixo do importado em 2020.
Mas o que chama a atenção na relação divulgada pelo USDA é o fato de o Reino Unido (antes do Brexit, 28º integrante da União Europeia) importar volume de carne de frango maior que o dos remanescentes 27 membros da UE. Aliás, enquanto a União Europeia tende a reduzir suas importações em quase 7% no biênio 2020/2022, o Reino Unido tende a ampliá-las em 1,66%.
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Observação final: em suas estimativas, o USDA exclui as importações de pés/patas de frango. Assim, o mais provável é que a China (grande consumidora desse item) importe, no total, volume maior que o apontado para o Japão.
Fonte: Avisite
