
No vídeo, membros do MST armados e unidos informam ao casal trabalhador que vivia na fazenda que eles precisam se retirar em poucas horas ou seria pior. O vídeo gerou muita revolta entre os internautas pelas redes sociais
Insegurança jurídica no campo, esse é o resultado das ações do atual Governo Federal. Um novo caso trouxe a tona uma grande preocupação com o direito de propriedade, que é estabelecida pela Constituição. Em um vídeo que circulou recentemente nas redes sociais, membros do Movimento Sem Terra (MST) foram registrados chegando à propriedade de um agricultor em Parauapebas, no sudeste do Pará, pedindo-lhe para sair de sua própria casa.
A situação gerou indignação à população, não apenas do campo, e provocou debates acalorados sobre os limites das ações do movimento, conhecido por ser o braço do Governo Lula (PT) no campo. A ação, que ocorreu em 20 de novembro, foi gravada e gerou revolta de produtores rurais nas redes sociais.
Na gravação dois membros do MST, identificados como agentes de assistência social do movimento, informam ao casal que vivia na fazenda que eles precisam se retirar, pois a terra foi ocupada ‘após uma suposta negociação’.
Além disso, é possível ouvir um membro do MST argumentando que a ocupação é uma forma de protesto contra a concentração de terras e a desigualdade social. O funcionário da fazenda, visivelmente indignado, confronta os manifestantes, argumentando que sua propriedade é legal e que a invasão é inaceitável.
O trabalhador da fazenda tenta entender a situação e questiona sobre o destino do gado, e os integrantes do MST afirmam que não interfeririam, mas o casal não poderia levar os animais consigo. A integrante do movimento declara: “A terra foi ocupada. E a única coisa que a gente tá pedindo agora é que vocês se retirem do espaço porque está ocupado, entende? Questão de gado e de terra, isso já não compete mais a você e nem ao proprietário dessa terra.”
Além de utilizarem uniformes de um movimento que leva terror ao campo, os integrantes se apresentam como tendo cargo público de agentes de assistência social. Pasmem, o MST alega que a área ocupada por 2 mil famílias é composta por fazendas improdutivas. Eles também afirmam que as famílias que viviam na fazenda trabalhavam em condições análogas à escravidão.
Em entrevista ao jornal O Liberal, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) afirma que o estado possui inúmeros lotes destinados à reforma agrária que estão sem ocupação ou abandonados.
“O cumprimento da lei e a preservação do direito de propriedade são inegociáveis para a sociedade brasileira. Não podemos regredir ao sistema de barbárie comandada por marginais travestidos de ‘movimentos sociais’. Exigimos o cumprimento da lei”, afirma o diretor da Faepa, Guilherme Minssen.
Já o Deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, Pedro Lupion, publicou em sua rede social a seguinte afirmação: “Recentemente, um vídeo chocante registrou a invasão do MST a uma fazenda em Parauapebas, PA. A propriedade pertence a uma família da região sudeste do estado. Durante a invasão, membros do MST alegaram a necessidade de ‘reforma agrária’, resultando nos atos criminosos.”
Enquanto a discussão se intensifica nas redes sociais e na sociedade, é evidente que o incidente capturado no vídeo despertou a atenção para a necessidade de um diálogo mais aberto e construtivo sobre questões agrárias e sociais no país.
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