Safra de grãos dos EUA vai ‘despiorar’?

Melhora nas condições climáticas para a produção norte-americana segue retirando prêmio de risco das cotações em Chicago. No Brasil, dólar futuro avança forte e encerra a quarta-feira cotado em R$ 4,855 na B3.

O milho voltou a cair no mercado brasileiro, influenciado pela desvalorização no mercado internacional e avanço da oferta, em Campinas/SP o cereal é comercializado na média de R$ 56,50/sc. Os futuros de milho seguiram recuando na bolsa brasileira no dia de ontem, influenciados pelo movimento de preços em Chicago e avanço da colheita no Brasil, mesmo com a valorização da moeda norte-americana frente ao real. O vencimento set/23 (CCMU23) variou -1,81% e fechou o pregão regular de quarta-feira cotado em R$ 57,39/sc.

Em Chicago, os futuros de milho estenderam os movimentos de queda e acumularam grandes perdas no dia de ontem, com os participantes reagindo à melhora da tendência climática para as próximas duas semanas nos EUA. Neste sentido, o vencimento set/23 (CU23) desvalorizou 4,49% e finalizou a sessão diurna de quarta-feira (28) cotado em US$ 5,31/bu.

Soja

A queda dos contratos futuros em Chicago fez com que a soja desvalorizasse no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 136,50/sc.

Os futuros do grão de soja terminaram a quarta-feira em território negativo na CBOT, orientados pela melhora das perspectivas de clima para importantes regiões produtoras nos EUA e pelo recuo dos derivados da oleaginosa. Desvalorizando 2,47%, o contrato ago/23 (ZSQ23) encerrou a sessão regular de 4ª feira (28) a US$ 13,61/bu.

Boi Gordo

O mercado físico do boi gordo segue em baixa liquidez, a demanda firme por parte dos frigoríficos em um momento de restrição de oferta de animais produzidos à pasto faze com que os preços subam pelo país. Em São Paulo, o boi “comum” é comercializado na média de R$ 245,00/@ e o boi “China” a R$ 255,00/@, mas negócios na casa dos R$ 260,00/@ já são registrados no estado.

No mercado futuro, quase todos os contratos encerraram o dia em desvalorização, o destaque ficou para o contrato com vencimento para jun/23, que teve valorização de 0,63% no comparativo diário e ficou cotado em R$ 256,35/@.

No atacado e varejo, as proteínas alternativas (as mais acessíveis financeiramente) ganham espaço no carrinho de compra dos brasileiros e prejudica o escoamento de carne com ossos, provocando adiamento de descargas por acúmulo de mercadoria nos pontos de distribuição. A carcaça casada do boi castrado permanece sendo negociada na média de R$ 16,00/kg no atacado paulista, sem mudança ante o dia anterior.

Fonte: Agrifatto

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