
Segundo as informações da Agência Safras, na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos do grão com vencimento em novembro apresentaram retração de 2,12% no mês, com expectativa de safra recorde de soja nos EUA
Em agosto, os preços da soja apresentaram um comportamento misto, em meio a um ritmo lento de negócios, conforme informou a Safras & Mercado. O mês foi marcado por oscilações pontuais nas cotações, com os agentes aproveitando momentos específicos para realizar comercializações, diante de um cenário que se mostrou desfavorável para os preços.
Durante o período, tanto o câmbio quanto os contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registraram recuos. No mercado brasileiro, os preços variaram conforme a localidade:
- Passo Fundo (RS): começou agosto com a soja cotada a R$ 132,00, encerrando o mês a R$ 130,00.
- Cascavel (PR): apresentou alta, saindo de R$ 129,00 no início do mês para R$ 133,00 ao final.
- Rondonópolis (MT): também registrou alta, subindo de R$ 123,00 para R$ 131,00.
- Porto de Paranaguá: permaneceu estável, com a soja cotada a R$ 138,00 tanto na abertura quanto no fechamento do mês.
Pressão sobre os preços em Chicago
Na Bolsa de Chicago, os contratos de soja com vencimento em novembro mostraram uma retração de 2,12% em agosto, sendo cotados na manhã de sexta-feira (30) a US$ 10,00 por bushel. Apesar disso, durante boa parte do mês, os preços ficaram abaixo desse patamar.
A pressão sobre as cotações em Chicago foi intensificada pelo bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. O clima favorável beneficiou a soja, e, com a colheita se aproximando, as expectativas são positivas para uma safra recorde. A produção norte-americana de soja em 2024 está estimada em 4,74 bilhões de bushels (aproximadamente 129 milhões de toneladas), com uma produtividade média de 54,9 bushels por acre, segundo a Pro Farmer, que divulgou a previsão após sua tradicional Crop Tour, realizada entre 19 e 23 de agosto.
Essa projeção da Pro Farmer está acima do estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que no seu relatório mais recente, previa uma produção de 4,589 bilhões de bushels, com rendimento de 53,2 bushels por acre.
Oscilação do dólar e impacto no mercado
O dólar também apresentou uma queda no balanço de agosto, mas permaneceu em níveis elevados. Na manhã do dia 30, a moeda estava cotada a R$ 5,62, refletindo uma queda de 0,56% no mês. No entanto, o dólar oscilou bastante ao longo de agosto, atingindo picos acima de R$ 5,80, o que favoreceu alguns negócios pontuais e ajudou a conter a queda dos preços da soja no mercado físico.
Essas informações são cruciais para entender o panorama do mercado da soja em agosto, onde a combinação de fatores como a valorização do dólar e as expectativas de uma safra recorde nos Estados Unidos têm moldado o comportamento das cotações.
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