Secretário avalia produção de fertilizantes a partir do lodo de esgotos

Durante o encontro, tecnologias e processos realizados pela Tera Ambiental para a conversão de resíduos sólidos foram apresentados ao Secretário.

A possibilidade de parceria entre o governo paulista e a iniciativa privada para a produção de fertilizantes orgânicos por meio da compostagem de lodos gerados no tratamento dos esgotos sanitários e resíduos orgânicos líquidos e sólidos provenientes de atividades industriais, foi tema de reunião, nesta segunda-feira (27/02), na sede da pasta.

Participaram da conversa o Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, e representantes do setor: diretor-presidente da Tera Ambiental, Lucas Giannella; diretor técnico da Tera Ambiental, engenheiro agrônomo Fernando Carvalho Oliveira; diretor de Relações Institucionais da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), Oberlandir Schrank Araújo; e o empresário da área, engenheiro agrônomo Marcos Schrank Araújo.

Durante o encontro, tecnologias e processos realizados pela Tera Ambiental para a conversão de lodos de esgotos e outros resíduos sólidos orgânicos em fertilizantes para a agricultura foram apresentados ao Secretário.

“É fundamental que o poder público conheça as ações e soluções sustentáveis oferecidas pela iniciativa privada, no sentido de incentiva-las, desenvolver parcerias público privadas e promover avanços em políticas de Estado voltadas ao segmento.

Companhia Saneamento de Jundiaí
créditos: CSJ

Operações como as da Tera são importantes para o desenvolvimento do Estado, visto que transformam um passivo ambiental em ativo econômico e ainda fomentam a agricultura, tão importante para a região”, ressalta Lucas Giannella, Diretor-Presidente da Tera Ambiental.

A empresa, fundada há mais de 22 anos, é a pioneira no processo de reciclagem de efluentes e na transformação dos resíduos em compostos para uso seguro na agricultura.

A Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), construiu e opera a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETE Jundiaí), enquanto a Tera tem o papel de captar e gerenciar clientes que dependem de tratamento fora de suas operações (offsite).

A Tera Ambiental atua de modo independente na operação de compostagem em escala industrial, produzindo anualmente 30 mil toneladas de fertilizantes orgânicos, da linha Tera Nutrição Vegetal, processados principalmente a partir do lodo gerado no tratamento dos efluentes da ETE Jundiai. Sua conduta está ligada diretamente à responsabilidade ambiental e economia circular, priorizando a integridade, criatividade e excelência em todas as atividades.

Além disso, vale destacar que os fertilizantes orgânicos produzidos a partir da compostagem dos resíduos promovem, comprovadamente, múltiplos benefícios ao sistema solo-planta, desde os aspectos nutricionais dos vegetais e melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, até sua capacidade de supressão de fitopatógenos, promovendo de todas as formas ganhos de produtividade. Podem ser utilizados em qualquer cultura. Destacam-se o café, cana-de-açúcar, grãos, citros, frutíferas tropicais e de clima temperado, florestas de eucalipto, hortaliças, tubérculos, pastagens, parques, jardins, floreiras e plantas ornamentais.

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