Seguro da pecuária para febre aftosa é avaliado

A reunião teve o objetivo de avaliar a evolução dos trabalhos de prevenção contra a febre aftosa desde a contratação da apólice

A diretoria do Fundesa, através do presidente Rogério Kerber e dos presidentes dos Conselhos Técnicos Operacionais da Pecuária de Corte, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, e da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, reuniram-se com representantes da seguradora Swiss RE e da Guilder Corretora de Seguros. Também participaram da reunião o chefe do Departamento de Controle e Informações Sanitárias Paulo Souza e, remotamente, a diretora do DDA, Rosane Collares e o professor da UFSM, Vinicius Maran, que realizou apresentação sobre o trabalho com a Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS, a PDSA.

O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul. As empresas são as responsáveis pelo seguro inédito da pecuária gaúcha para febre aftosa, assinado em maio deste ano, pelo Fundesa.

A reunião teve o objetivo de avaliar a evolução dos trabalhos de prevenção contra a febre aftosa desde a contratação da apólice. De lá para cá, além do incremento do saldo do Fundesa, através da arrecadação e rendimentos, também houve reforço das atividades de vigilância e inteligência, com investimentos em equipamentos, capacitação e ampliação das atividades da PDSA. “Hoje quase todas as documentações necessárias para a atividade da pecuária são informatizadas, trazendo agilidade para os processos”, afirma Rogério Kerber.

A apólice contratada este ano, e que deverá ser renovada em maio de 2025, garante os recursos de indenizações do Fundesa até R$55 milhões e possui uma franquia de R$15 milhões. É o primeiro seguro pecuário do país contratado para o todo o rebanho bovino. A gerente técnica de seguros animais da Swiss RE, Carolina Bonomo, reconheceu que o Rio Grande do Sul está muito estruturado e organizado, com um viés técnico importante. Conforme Carolina, que é médica veterinária, “a qualidade técnica e toda a estrutura é levada em conta pela resseguradora, que está sempre olhando o risco”.

O presidente do Conselho Técnico da Pecuária de Corte, Luiz Alberto Pitta Pinheiro realizou um retrospecto da febre aftosa no Brasil e afirmou que todo o trabalho de prevenção e erradicação começou no Rio Grande do Sul. “Daqui, onde foi aplicada a primeira dose de vacina no país, o plano se espalhou para o restante dos estados. Hoje o trabalho realizado aqui continua sendo diferenciado e exemplo para o país.” O presidente do Conselho Técnico da Pecuária Leiteira, Rodrigo Rizzo, também destacou o trabalho realizado em diferentes elos da cadeia produtiva e pontuou a importância do Fundesa para trazer garantias ao produtor.

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